quinta-feira, 26 de julho de 2012

VINACC divulga relação dos preletores da Consciência Cristã 2013



Indicamos e compareceremos:


Nestes tempos de modismos, egoísmo, antropocentrismo e mercenarismo em igrejas ditas cristãs, a SABER indica a 15ª edição do Encontro para a Consciência Cristã, promovido pela Visão Nacional para a Consciência Cristã - VINACCque ocorrerá de 6 a 12 de fevereiro de 2013, em Campina Grande-PB, com o tema “E não vos conformeis com este mundo”O evento é realizado no Parque do Povo, maior praça de eventos da cidade, e terá uma programação gratuita, ampla e diversificada, na qual estarão presentes vários dos principais pesquisadores e pregadores da fé cristã do Brasil e do exterior.


Em uma área de 43 mil metros quadrados é montada uma grande tenda com cinco mil metros quadrados, onde se estende um auditório que atende a seis mil pessoas sentadas, além de praça de alimentação e uma área de estandes para apresentação de diversos produtos do segmento. Ações paralelas também acontecem no Clube da Bolsa, Teatro Rosil Cavalcante, Centro Cultural, Rancho de Taipa, Centro de Convenções Raimundo Asfora e Clube da Jovem.


Com uma programação ampla e diversificada, a Consciência Cristã oferece ao público 24 eventos paralelos; 07 grandes concentrações no período da noite; espaço “Teen” e “Kids” voltados para adolescentes e crianças; e mais de uma centena de seminários das mais variadas temáticas, desenvolvidos por mais de 40 dos principais pregadores e pesquisadores da fé cristã do país, além da participação de um dos maiores apologistas da atualidade, o indiano, residente nos Estados Unidos, Ravi Zacharias. Com exceção de alguns eventos paralelos, a quase totalidade do evento acontece de forma gratuita, englobando as grandes concentrações no período da noite e a maior parte dos seminários e palestras. *Em breve estaremos divulgando mais informações sobre a 15ª Edição do Encontro para a Consciência Cristã.

Para os 15 anos do Encontro, a Visão Nacional para a Consciência Cristã- VINACC - está preparando uma programação especial que terá 24 eventos paralelos e a participação de 46 preletores, entre pregadores, palestrantes e debatedores. Dentre eles: Dr. Ravi Zacharias (RZIM/EUA) - um dos principais apologistas da atualidade, Pr. Hernandes Dias Lopes (IPB/ES), Pr. Paulo Solonca (PIB/SC), Pr. Mauro Meister (IPBF/SP), Pr. Franklin Ferreira (Vida Nova/SP), Pr. Paulo Cezar (líder do Grupo Logos/SP), Prof. Adauto Lourenço (IPBL/SP), Prof. Marcos Eberlin- (UNICAMP/SP).

O Encontro para a Consciência Cristã tem se notabilizado pela grande plêiade de Preletores que participam do evento. Ao longo das suas últimas quatorze edições, a direção do encontro convidou dezenas de palestrantes e pregadores da fé cristã, que têm se destacado no meio evangélico brasileiro e mundial, oferecendo aos participantes o que há de melhor em conteúdo cristão na atualidade. Vários palestrantes já confirmaram presença em 2013.


Pr. Hernandes Dias Lopes (IPB/ES)
Pr. Paulo Solonca (PIB/SC)
Pr. Mauro Meister (IPBF/SP)
Pr. Franklin Ferreira (Vida Nova/SP)
Pr. Renato Vargens (ICA/RJ)
Pr. Davi Charles Gomes (IPB/SP)
Pr. Paulo Cezar (Grupo Logos/SP)
Pr. Geremias Couto (AD/RJ)
Pr. José Bernardo (AMME/SP)
Pr. Ricardo Bitun (IEM/SP)
Pr. João Flávio Martinez (CACP/SP)
Pr. Joaquim de Andrade (CREIA/SP)
Pr. Carlos Roberto da Silva (AD/SP)
Pr. Altair Germano (AD/PE)
Pr. Aurivan Marinho (IC/PE)
Pr. Joide Miranda (MEI/MT)
Pr. Luiz Vieira (ICNV/PB)
Pr. Jorge Noda (ILEST/PB)
Pr. Nelsivan Marques (AD/PB)
Pr. José Pontes (IN/PB)
Pr. Valter Vandilson(ICD/PB)
Pb. Itiel Alves (IPB/PB)
Miss. Jay Bauman(Atos 29/RJ)
Miss. Sérgio Ribeiro (JUVEP/PB)
Miss. Thomaz Litz (JUVEP/PB)
Dr. Ravi Zacharias (RZIM/EUA)
Dr. Piero Tozzi (ADF – EUA)
Dr. Uziel Santana (ANAJURE)
Dra. Nina Balmaceda (ADF/FIJC – EUA)
Dra. Norma Braga (IPB/RN)
Dra. Paumarisa Vieira (IPB/PB)
Dra. Damares Alves (ANAJURE)
Jorn. Matthew Hoffman (LifeSiteNews.com – EUA)
Prof. Marcos Eberlin – (UNICAMP/SP)
Prof. Adauto Lourenço (IPBL/SP)
Prof. Enezio Almeida(DI/SP)
Prof. Ricardo Marques (IBC/CE)
Prof. João Luís Vieira (IPB/RJ)
Prof. José Mário (IPB/PB)
Prof. Robson Tavares (ICNV/PB)        
Profª Rosália Baia Assis (ACSI/PE)
Profª. Eleny Vassão (IPB/SP)
Profª Marilene Ferreira (IB/SP)
Profª Janeide Andrade (OBPC/PB)
Valmir Nascimento (AD-MT)
Vinicius Pimentel (Voltemos ao Evangelho/SP)


Confira a programação dos eventos paralelos

Vários eventos paralelos estão sendo preparados com as mais diversas temáticas. Veja a relação abaixo:

terça-feira, 17 de julho de 2012

Adão e Eva foram pessoas reais, ou apenas um mito?



E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou (Gn 1.27).


PROBLEMA: Muitos eruditos modernos consideram os primeiros capítulos de Gênesis como um mito, e não os tomam como históricos. Mas a Bíblia parece apresentar Adão e Eva como pessoas reais, que tiveram filhos, dos quais todo o restante da humanidade proveio (cf. Gn 5:1ss).

SOLUÇÃO: Há uma boa evidência para crermos que Adão e Eva tenham sido pessoas reais.

Primeiro, Gênesis 1-2 apresenta-os como pessoas reais, e até mesmo narra os importantes acontecimentos de suas vidas (o que é histórico).

Segundo, eles tiveram filhos que foram pessoas reais, que também tiveram filhos reais (Gn 4:1,25; 5:1ss),

Terceiro, a mesma frase ("são estas as gerações de") usada para registrar dados históricos posteriores em Gênesis (6:9; 9:12; 10:1, 32; 11:10, 27; 17:7, 9) é empregada com respeito a Adão e Eva (Gn 5:1).

Quarto, cronologias posteriores do AT colocam Adão no topo da lista (1 Cr 1:1).

Quinto, o NT põe Adão no início da lista dos antecedentes de Jesus (Lc 3:38).

Sexto, Jesus referiu-se a Adão e Eva como os primeiros "macho e fêmea", fazendo da união física deles a base do casamento (Mt 19:4).

Sétimo, Romanos declara que a morte literalmente reinou no mundo trazida por um "Adão" literal (Rm 5:14).

Oitavo, a comparação entre Adão (o "primeiro Adão") e Cristo (o "último Adão") em 1 Coríntios 15:45 manifesta que Adão é tomado literalmente como uma pessoa histórica.

Nono, a declaração de Paulo de que "primeiro foi formado Adão, depois Eva" (1 Tm 2:13) revela que ele fala de uma pessoa real.

Décimo, é lógico que teve de haver um primeiro casal real de seres humanos, macho e fêmea, pois, caso contrário, a raça humana não teria como começar a existir. A Bíblia chama a esse casal, que de fato existiu, de "Adão e Eva", e não há por que duvidar de sua real existência.

GEISLER, Norman & HOWE, Thomas. Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia. 6.ed. São Paulo: Mundo Cristão, 2001.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Evangélicos franceses decidem se afastar da teologia da prosperidade



Recém criado na França, o Conselho Nacional dos Evangélicos da França (Cnef) escreveu um documento para afastar a teologia da prosperidade das igrejas francesas. Há quase cinco décadas essa vertente, que nasceu nos Estados Unidos, tem sido disseminada pelo mundo.
O órgão tem como objetivo regulamentar a doutrina do mundo evangélico francês e para isso um conselho formado por teólogos de diversas vertentes (pietistas ortodoxos, batistas, pentecostais e carismáticos pentecostais) elaborou esse estatuto de 30 páginas que foi divulgado no dia 22 de maio.
Esses estudiosos chegaram à conclusão de que é necessário se afastar dessa teologia que assemelha a riqueza material com a salvação cristã e incentivar essa atitude dando esclarecimentos para os seus membros.
O primeiro erro apresentado por eles sobre a teologia da prosperidade está exatamente nessa relação entre salvação e prosperidade física e material (saúde e riqueza), pois a salvação está ligada ao “coração” como explica o pastor batista Thierry Huser. “A salvação refere-se principalmente à relação com Deus e à reconciliação com ele por meio de Cristo”.
Thierry fala também sobre o erro teológico de ensinar que Deus se coloca a serviço da prosperidade do fiel. “A ênfase unilateral sobre a palavra de Deus, cuja eficácia reside na sua força de afirmação, pode levar a ter ‘fé na fé’, ao invés de ter ‘fé em Deus’”.
O texto do Cnef também fala sobre o discurso usado por essas igrejas, de dizer para o fiel que não consegue o que busca é que lhe faltou fé. “Os profetas da prosperidade protegem-se, assim, de todo questionamento das suas promessas. Ao contrário, todo o peso do eventual insucesso recai sobre o fiel, que esperou, rezou, doou”, diz trecho do texto.
O documento também pontua outro erro dessa linha de pensamento teológico que é o de não dizer sobre o que Jesus disse sobre ter amor ao dinheiro e não idolatrar o sucesso material.
Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Erros na interpretação bíblica de 2Coríntios 9


I - ERROS BÍBLICOS NA INTERPRETAÇÃO DAS OFERTAS DE 2 CORÍNTIOS 9
Análise e exposição dos erros bíblicos da palestra “Uma vida de prosperidade”, proferida pelo Pr. Silas Malafaia, em resposta ao desafio lançado pelo próprio palestrante em seu programa Vitória em Cristo, nos dias 2 e 9 de junho de 2012.
As citações bíblicas são da Almeida Corrigida Fiel - ACF, a menos que haja outra indicação no texto.

1. AS OFERTAS COLETADAS ERAM PARA A IGREJA?
Sementes da Prosperidade: “Este é o melhor compêndio do Novo Testamento sobre o assunto (MALAFAIA 06:22 = tempo no vídeo em que a frase é citada).
SABER: Nunca é lembrado, pelos teólogos da prosperidade, o contexto que envolve os versículos dos capítulos 8 e 9 da 2ª carta aos coríntios: TODA a oferta a ser coletada se destinaria aos cristãos pobres da Judeia.
Paulo começa o assunto usando o exemplo dos macedônios que, apesar de estarem enfrentando tribulação e profunda pobreza muito insistiram em participar da coleta, para ajuda aos santos, contribuindo até mesmo acima de suas posses para ajudar os cristão ainda mais necessitados que eles:
Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente. Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao SENHOR, e depois a nós, pela vontade de Deus (2Co 8.1-5).
Esse foco de igualdade é reforçado mais adiante:
Mas, não digo isto para que os outros tenham alívio, e vós opressão, mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade; como está escrito: O que muito colheu não teve de mais; e o que pouco, não teve de menos (2Co 8.13-15).
A temática prossegue pelo capítulo seguinte:
Quanto à administração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos (2Co 9.1).
Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre (2Co 9.9).
Contexto confirmado ao final do mesmo capítulo:
Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus. Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão, que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos (2Co 9.12,13).
O cenário para as cartas de Paulo encontra-se no livro dos Atos dos Apóstolos, no qual o contexto é enfaticamente ratificado:
E naqueles dias desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César. E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judéia. O que eles com efeito fizeram, enviando-o aos anciãos por mão de Barnabé e de Saulo (At 11.27-30).
Portanto, as ofertas coletadas tinham um único objetivo: a caridade aos mais pobres. Paulo não pediu nada para o seu ministério pessoal que era intenso e dispendioso, por sinal, ou para comprar um barco a vela (avião a jato da época), ou, ainda, para comprar o trabalho de escribas (as editoras da época).
Paulo fez as coletas para levá-las aos pobres de Jerusalém, promessa que cumpriu muitos anos depois:
E por isso procuro sempre ter uma consciência sem ofensa, tanto para com Deus como para com os homens. Ora, muitos anos depois, vim trazer à minha nação esmolas e ofertas. Nisto me acharam já santificado no templo, não em ajuntamentos, nem com alvoroços, uns certos judeus da Ásia (At 24.16-18).
Uma das máximas da exegese permanece válida: Texto sem contexto é pretexto.
Na 1ª carta aos coríntios, Paulo já havia demonstrado a sua preocupação quanto à coleta para os pobres de Jerusalém:
ORA, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar. E, quando tiver chegado, mandarei os que por cartas aprovardes, para levar a vossa dádiva a Jerusalém (1Co 16.1-3).
A assistência aos pobres era uma das grandes preocupações dos apóstolos. O próprio Paulo escreve aos gálatas:
E conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que me havia sido dada, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios, e eles à circuncisão; recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência (Gl 2.9,10).
A generosidade é para com os santos. E as igrejas da Macedônia e de Corinto estavam organizando doações para os irmãos pobres em Jerusalém:
Mas agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos. Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém. Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais (Rm 15.25-27).
As ofertas oriundas dos desafios financeiros que os telepastores fazem em seus programas são destinados aos pobres da igreja? Particularmente, eu nunca vi ninguém fazer um desafio financeiro para ajudar os pobres da igreja! Segundo eles próprios, o dinheiro serve para:
1)    sustentar programas de televisão por valores milionários;
2)    financiar viagens nacionais e internacionais;
3)    custear mega-cruzadas caríssimas;
4)    comprar jatinhos particulares.

2. OFERTA É “FIRME FUNDAMENTO DE GLÓRIA” E TEM “SÓLIDA BASE ESPIRITUAL”?
Sementes da Prosperidade: a oferta é “...firme fundamento de glória” (2Co 9.4; (MALAFAIA 07:04); “sabe o que significa isso? Que a oferta tem sólida base no mundo espiritual, não é um assunto superficial, não é um assunto qualquer, é um assunto de Deus, espiritual, que está na Bíblia (MALAFAIA 07:26).
SABER: Se um versículo isolado já causa distorção na interpretação, o que dizer de uma pequena parte de um versículo. É o que foi feito com o versículo 2Co 9.4.
Não se pode usar uma parte  do versículo, isolá-la e usar para definir algo e fazer doutrina. O texto não traz significado para a palavra “oferta”. É um grande erro bíblico desconsiderar o contexto. Quando Paulo refere-se a “firme fundamento de glória” está referindo-se à confiança que depositava nos coríntios:
Porque bem reconheço a vossa presteza, da qual me glorio junto aos macedônios, dizendo que a Acaia está preparada desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado a muitíssimos. Mas enviei estes irmãos, para que a nossa glória, acerca de vós, não seja vã nesta parte; para que (como já disse) possais estar prontos, a fim de, se acaso os macedônios vierem comigo, e vos acharem desapercebidos, não nos envergonharmos nós (para não dizermos vós) deste firme fundamento de glória (2Co 9.2-4).
Como se percebe, “gloriar-se”, “ter glória” e “fundamento de glória” referem-se à confiança depositada por Paulo na presteza dos coríntios em colaborar com os cristãos da Judeia.
Outro grande erro cometido na interpretação foi utilizar apenas uma versão bíblica para fazer sua doutrina para a igreja.
Vamos ler o versículo 2Co 9.4 em outras versões bíblicas confiáveis e constatar, com mais ênfase, que “firme fundamento de glória” refere-se à confiança e não à oferta:
Para que, caso macedônios vão comigo e vos encontrem desapercebidos, não fiquemos nós envergonhados (para não dizer, vós) quanto a esta confiança (ARA).
A fim de que, se alguns macedônios fossem comigo e nos achassem desapercebidos, não fôssemos envergonhados (para não dizermos vós) nessa confiança (Alfalit).
a fim de, se acaso alguns macedônios forem comigo, e vos acharem desaparecidos, não sermos nós envergonhados {para não dizermos vós} nesta confiança (Almeida Revisada Imprensa Bíblica).
A fim de que, se alguns macedônios forem comigo e os encontrarem despreparados, nós, para não mencionar vocês, não fiquemos envergonhados por tanta confiança que tivemos (NVI).
Se alguns macedônios fossem comigo e não vos encontrassem preparados, essa plena confiança seria motivo de nos envergonharmos — para não dizer: de vos envergonhardes (Bíblia de Jerusalém).
Porém, se alguns irmãos da Macedônia forem comigo e não os encontrarem preparados, isso vai ser uma vergonha para nós, que tivemos tanta confiança em vocês. E sem falar na vergonha que vocês mesmos vão sentir (NTLH).
Fica claro, em todas as versões bíblicas, que houve um grande erro na interpretação do “trecho” de 2Co 9.4. O contexto foi mais uma vez esquecido e não refere-se é a oferta em si, mas a confiança de Paulo nos coríntios. A confiança era o “firme fundamento de glória” citado por Paulo. Basta ler o versículo inteiro! E é sempre bom, não se prender a apenas uma versão bíblica. Paulo não queria passar a vergonha, de, acompanhado pelos macedônios, ser decepcionado pelos coríntios.

3. OFERTA NOS TRAZ “FAVOR DIVINO" E É "MEIO DE FELICIDADE”?
Sementes da Prosperidade: “Preparassem de antemão a vossa bênção  (2Co 9.5; MALAFAIA 07:55); “oferta é bênção, o que significa a palavra benção? Favor divino e meio de felicidade. A oferta é um meio de você receber o favor divino e meio de felicidade” (MALAFAIA 08:09).
SABER: Por esse excerto de versículo acima, não se pode afirmar a oferta traz uma ação direta de Deus em abençoar o ofertante. Sabemos que Deus pode abençoar os ofertantes, mas não é isso que esse texto afirma. Nesse caso específico, as bênçãos são as ofertas, e os abençoados, portanto, serão os que receberão a coleta e não os que ofertam.
O mesmo erro do item anterior é cometido novamente: usar um “pedaço” de versículo para extrair conclusões precipitadas e, ainda, utilizando uma só versão bíblica. Vamos ler outras versões, com o versículo 2Co 9.5 completo:
Assim, achei necessário recomendar que os irmãos os visitem antes e concluam os preparativos para a contribuição que vocês prometeram. Então ela estará pronta como oferta generosa, e não como algo dado com avareza (NVI).
Portanto, julguei necessário exortar estes irmãos que fossem adiante ter convosco, e preparassem de antemão a vossa beneficência, já há tempos prometida, para que a mesma esteja pronta como beneficência e não como por extorsão (Almeida Revisada Imprensa Bíblica).
Julguei, pois, necessário pedir aos irmãos que nos antecedessem junto a vós e organizassem as vossas ofertas já prometidas: estas, uma vez recolhidas, seriam um sinal de genuína liberalidade e não uma demonstração de avareza (Bíblia de Jerusalém).
Portanto, julguei conveniente recomendar aos irmãos que me precedessem entre vós e preparassem de antemão a vossa dádiva já anunciada, para que esteja pronta como expressão de generosidade e não de avareza (ARA).
Por isso achei que era preciso pedir aos irmãos que fossem antes de mim para preparar a oferta que vocês prometeram. E assim, quando eu chegar aí, ela já estará pronta, e todos ficarão sabendo que vocês deram ofertas porque quiseram e não porque foram obrigados (NTLH).
Acho que basta para perceber que o termo “vossa bênção” não se refere ao “favor divino” e “meio de felicidade”, e, sim, às ofertas em si.
Sem contar que “favor divino” não é oferecido por meio de troca ou de barganha, se assim fosse, deixaria de ser “favor”.

4. AS SEMENTES QUE DEUS NOS DÁ É PARA O MINISTÉRIO ECLESIÁSTICO?
Sementes da Prosperidade: “Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer, também multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça” (2Co 9.10; MALAFAIA 08:59); “Oferta é semente que Deus dá (MALAFAIA 09:18).
SABER: É verdade que Deus é o nosso provedor. Nada teríamos se não fosse por Ele. Mas a finalidade das sementes que Deus nos dá é para ajudar os pobres da igreja para que haja igualdade e justiça entre os irmãos e Deus, assim, seja glorificado. Leia o contexto, a partir do versículo 9:
Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça; para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se deem graças a Deus. Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus (2Co 9.9-12).
Esse texto demonstra claramente que a generosidade aos mais necessitados é uma das principais características do cristão, enfatizada pelos demais apóstolos:
Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus? (1Jo 3.16,17).
Portanto, Deus pode, dentro da sua soberana vontade, nos dar provisões para nunca nos faltar o suficiente para nossa sobrevivência, quando ajudamos os mais pobres.
A colheita da nossa semeadura na terra, pode nem mesmo ser durante a nossa vida física:
Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé (Gl 6.8-10).

5. A OFERTA É UM SERVIÇO PARA DEUS QUE NOS DÁ O DEVIDO PAGAMENTO?
Sementes da Prosperidade: “Porque a administração deste serviço” (2Co 9.12); “oferta é um serviço para Deus, e você sabe: 1Co 15.58 diz “que o nosso trabalho não é em vão”, se é um trabalho Deus vai recompensar; diz também Jr 21.14  que o Senhor recompensará cada um segundo o fruto das suas ações” (MALAFAIA 10:48).
“Se alguém trabalhar pra você, você tem que pagar, imagina Deus, o Deus que é justiça total, Deus não vai deixar de te recompensar por este serviço” (MALAFAIA 11:47)”.
SABER: Ofertar, coletar as ofertas, entregar as ofertas aos pobres realmente é um serviço e tem que ser bem administrado para que possa redundar em ações de graças a Deus:
Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus (2Co 9.12).
Mas é um grave erro bíblico-teológico afirmar que, com isso, temos um contrato com Deus e ele nos retribuirá financeiramente por esse serviço. Utilizar 1Co 15.58 para embasar biblicamente esse pensamento é outro erro crasso de exegese, de um versículo que foi abruptamente retirado do seu contexto. Esse versículo encerra um maravilhoso capítulo inteiro que Paulo escreveu sobre a ressurreição dos santos.
E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso SENHOR Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor (1Co 15.58).
O capítulo, portanto, fala da esperança que os coríntios deveriam ter no dia da ressurreição para perseverarem na fé, não se rendendo a falsos ensinos.
O erro torna-se mais grosseiro ainda ao citar Jr 21.14 como sendo prova de recompensa financeira por serviços prestados! O texto trata explicitamente de castigos, e não de recompensas:
Eu vos castigarei segundo o fruto das vossas ações, diz o SENHOR; e acenderei o fogo no seu bosque, que consumirá a tudo o que está em redor dela (Jr 21.14).

6. O TEXTO ESTABELECEU LEIS ESPIRITUAIS NA VIDA DO OFERTANTE?
Sementes da Prosperidade: Deus trabalha com a lei da recompensa, agora eu vou mostrar o resultado pra esse que é um verdadeiro ofertante. Existem cinco leis neste texto que funcionam na vida de um verdadeiro ofertante. Eu estou com a Bíblia!” (MALAFAIA 21:12).
SABER: Não se sabe o critério utilizado para o estabelecimento destas leis. Lei na Bíblia refere-se à Lei de Moisés exposta no Pentateuco. No Novo Testamento, houve a substituição da “Lei de Moisés” pela “lei de Cristo”. Não se fala em instituição de novas “leis”.
Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei (Hb 7.12).
Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei (1Co 9.21).
Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo (Gl 6.2).
Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis (Tg 2.8).
Criar leis humanas e tentar submeter Deus a elas, é no mínimo, uma atitude infantil, mesmo que seja através de versículos bíblicos mal interpretados...

7. LEI DA SEMEADURA?
Sementes da Prosperidade: E digo isto: o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará (2Co 9.6); “É a lei da semeadura, é a primeira lei, a lei da semeadura tem princípios, você só colhe o que planta” (MALAFAIA 22:30).
“Princípio da lei da semeadura: cada semente tem um tempo determinado pra frutificar. Exemplo: tâmaras... levam 30 anos pra começar a dar fruto e dão fruto por 200 anos; ... tamarindo, 60 anos; abacate leva 7 anos;... se você não entender isso, vai ficar ruim pro teu lado (MALAFAIA 23:24).
O que semeia pouco colhe pouco, o que semeia muito, colhe muito. O que é isso? Isso não é prosperidade, não? Quer dizer que você colher muito é o que? É miséria? (MALAFAIA 24:45).
SABER: Há algumas falhas com a lei da semeadura:
a)    Por que sempre existiram cristãos pobres carecendo da ajuda da própria Igreja?
b)    Porque Paulo não lançou um desafio financeiro entre os cristãos da Judeia em vez de organizar uma coleta de ofertas?
c)    Por que o próprio Paulo passou por muitas necessidades (Fp 4.10-20, 2Co 11.27)?;
d)    Porque Jesus se fez pobre durante seu ministério na terra (2Co 8.9) não tendo sequer aonde reclinar a cabeça (Mt 8.20)?
Paulo recomenda a assistência caridosa utilizando uma bela comparação, pois na semeadura, a semente é enterrada no solo, de modo que aparentemente veio a se perder. Dá-se o mesmo com os donativos: o que sai de nós para alguém parece diminuir o que possuímos, mas o tempo da colheita virá, os frutos aparecerão e serão colhidos. O Senhor considera o que é doado aos pobres como sendo doado a Ele mesmo, e um dia, agora ou no porvir, recompensará o doador:
Ao SENHOR empresta o que se compadece do pobre, ele lhe pagará o seu benefício (Pv 19.17).
A semente e a ceifa não se referem necessariamente a finanças. A colheita não se refere necessariamente ao alcance de vitórias na área da saúde, da habitação, do judiciário ou mesmo de conversões de entes queridos, que Deus pode até conceder, mas não são o alvo da vida cristã.
Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens (1Co 15.19).
Não se trata de receber de volta exatamente o que foi dado, mas de receber uma porção muito maior. Porém, mais em bênçãos espirituais do que em bens materiais.

8. LEI DO AMOR DE DEUS SOBRE O OFERTANTE?
Sementes da Prosperidade: “Só agora aqui nessa mensagem que o Senhor me revelou mais uma lei que tá nesse texto... eu descobri uma ontem. Deus não revela tudo de vez não, meu irmão!... A segunda lei é uma lei que eu não tinha descoberto, descobri agora, olha que coisa interessante que tá no texto: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria (2Co 9.7). A lei do amor de Deus sobre o ofertante, tá aqui, meu irmão, tá clara: Deus ama. Se Deus ama, Deus protege. Se Deus ama, Deus guarda. Se Deus ama, Deus supre” (MALAFAIA 25:49).
Que coisa espetacular: o amor de Deus está sobre a vida do ofertante, tu já imaginou (sic)? É a expressão máxima do caráter de Deus é o amor (MALAFAIA 27:09)
SABER: Deus manifestou o seu amor pela humanidade em vários versículos. Primeiro, através da entrega do seu Filho para a salvação da humanidade:
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16).
Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8).
Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos (1Jo 4.9).
Outros versículo, do Antigo e do Novo Testamento, demonstram o amor de Deus por nós, tratando de outros assuntos:
Porque eu sou o SENHOR teu Deus, o Santo de Israel, o teu Salvador; dei o Egito por teu resgate, a Etiópia e a Seba em teu lugar. Visto que foste precioso aos meus olhos, também foste honrado, e eu te amei, assim dei os homens por ti, e os povos pela tua vida (Is 43.3,4).
Há muito que o SENHOR me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí (Jr 31.3).
Eu amo aos que me amam, e os que cedo me buscarem, me acharão (Pv 8.17).
Porque o SENHOR ama o juízo e não desampara os seus santos; eles são preservados para sempre; mas a semente dos ímpios será desarraigada (Sl 37.28).
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor (Rm 8.38,39).
Será que essas manifestações do amor de Deus com os homens são tão insignificante a ponto de a esquecermos em detrimento do amor aos ofertantes?

9. LEI DO FAVOR TOTAL DE DEUS?
Sementes da Prosperidade: “Depois de ter pregado umas oito vezes é que eu vim descobrir essa (lei). Eu só descobri essa lei depois de pregar essa mensagem umas oito vezes. ‘E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra’ (2Co 9.8). Sabe qual é a lei?... “a lei total do favor de Deus” (MALAFAIA 27:54).
“Graça é o favor imerecido benevolente, amoroso, de Deus para o homem. A expressão máxima é a salvação, mas a graça de Deus atua na vida material, emocional e espiritual. A oferta chama a graça de Deus pra você. O favor de Deus na vida espiritual... Você pode ter vitórias espirituais através da oferta. Você pode ter solução de problemas emocionais através da oferta. Você pode ter cura através da oferta. Você pode ter solução de problemas financeiros através da oferta, e o Deus de toda a graça (MALAFAIA 29:19).
SABER: Afirmar que “a oferta chama a graça de Deus para nós” é uma contradição tremenda: graça significa “favor imerecido”, então como pode ser merecido ao mesmo tempo?
O versículo 2Co 9.8 não dá margem para interpretações desse tipo. Trata do fato de que, se uma pessoa deseja ser, de fato, generosa, Deus lhe dará a oportunidade de exercer sua generosidade. Paulo menciona um duplo benefício: que teriam o que bastasse para si e um excedente para a prática do bem compartilhando com os mais carentes.
Deus pode nos abençoar para sermos um instrumento de sua graça, fazendo que tenhamos o suficiente para continuar ajudando os pobres. E isto acontece segundo a vontade dEle e não por nosso merecimento. Nós não merecemos e nunca vamos merecer Sua graça, é Ele quem nos ama e nos concede a sua graça, segundo o Seu querer.

10. LEI DA MULTIPLICAÇÃO?
Sementes da Prosperidade: Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer, também multiplicará a vossa sementeira (2Co 9.10). É a lei da multiplicação; com Deus não tem soma só tem multiplicação. Deus não vai somar nada na tua vida, Deus vai multiplicar na tua vida” (MALAFAIA 30:45).
SABER: Perceba como o foco principal de todo o contexto foi mais uma vez omitido propositalmente: o versículo 9 foi convenientemente ignorado, de maneira intencional, por tratar claramente da verdadeira semente que Deus multiplicará: a semente espalhada aos pobres:
Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre (2Co 9.10).
Os versículos 2Co 9.9,10 não tem nada a ver com “lei da multiplicação”. Descreve um homem que semeou com fartura, isto é, realizou atos de bondade, suprindo as necessidades dos pobres. Porém ele não saiu perdendo com isso. A sua justiça permanece para sempre. Isso significa que, se espalharmos nossa bondade como um semeador espalha as sementes, ajuntaremos tesouros no céu. O resultado de nossa bondade permanecerá para sempre.
Ao SENHOR empresta o que se compadece do pobre, ele lhe pagará o seu benefício (Pv 19.17).

11. LEI DA ABUNDÂNCIA?
Sementes da Prosperidade: “Para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se deem graças a Deus” (2Co 9.11). Sabe que lei é essa? Tá falando de riqueza. A “lei da abundância”; a lei da sobra; “Deus é um Deus de sobra, Deus não é um Deus de mesquinharia, não. Botou o primeiro casal no Jardim do Éden, sobra. Tinha coisa ali pra milhares de pessoas viverem, e só tinha Eva e Adão. No tempo da fome, Gênesis 12.10, fome na terra, Abraão ficou mais rico, Gênesis 13.2-6, e Abraão ia crescendo em ouro, prata e gado, no tempo da fome. Olha como é que Deus é um Deus de abundância. Sete anos de sobra no Egito pra suprir a fome durante sete anos. Cinco mil homens, com mulheres e crianças quase vinte mil pessoas, sobram 12 cestos. Deus é o Deus da abundância, e Deus vai fazer isso na sua vida se você é um verdadeiro ofertante” (MALAFAIA 31:25).
SABER: O versículo 2Co 9.11, claramente, nos informa que, quando Deus nos dá uma provisão financeira, mesmo sendo com abundância, não é para o proveito próprio, e sim para ser usada com generosidade na ajuda aos necessitados, para que Deus recebe a glória. Esta é a finalidade, releia:
Para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se deem graças a Deus (2Co 9.11).
Citar que a abundância de Adão e Eva no Jardim do Éden, que a riqueza de Abraão e que multiplicação dos pães e peixes realizada por Jesus acontecerão na vida do ofertante é distorcer demais a hermenêutica bíblica, pois são abundâncias especiais para objetivos específicos e não princípios generalizados para abundância. Nenhum dos três casos citados tratou de oferta. Até mesmo Abraão só ofertou uma vez na sua vida, e assim mesmo, dando o dízimo dos despojos saqueados (ou seja, roubados) após uma guerra (Hb 7.4).

Saber pensar para saber crer!

Caso desejar, confira a palestra integralmente e confirme os erros apontados:

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