“Vendo,
pois, a mulher a Samuel, gritou com alta voz, e falou a Saul, dizendo: Por que
me tens enganado? Pois tu mesmo és Saul. E o rei lhe disse: Não temas; que é
que vês? Então a mulher disse a Saul: Vejo deuses que sobem da terra. E lhe
disse: Como é a sua figura? E disse ela: Vem subindo um homem ancião, e está
envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em
terra, e se prostrou” (1Sm 28.12-14).
Há uma
variedade de Bíblias de Estudo no mercado capaz de satisfazer todos os ramos
doutrinários, gêneros, faixas etárias etc. O problema que isso traz é que muitos
estudiosos incautos e sem conhecimento da hermenêutica bíblica, de posse de uma
Bíblia de Estudo, assimila a interpretação do texto, realizada pelo autor das notas
de rodapé, como se fosse a verdadeira interpretação.
Neste artigo,
comparamos as notas de rodapé das Bíblias de Estudo mais utilizadas atualmente,
no que se refere ao texto encontrado no capítulo 28 do 1º livro de Samuel,
quando relata o encontro do decadente rei Saul com a feiticeira de En-Dor,
invocando o espírito do falecido profeta Samuel, em uma verdadeira sessão
espírita.
Infelizmente,
algumas Bíblias de Estudo, afirmam, em suas notas de rodapé, que se tratava, realmente,
do espírito de Samuel que retornara do mundo dos mortos para dar novas
mensagens a Saul. Vamos a elas e seus comentários:
Bíblia de Estudo MacArthur, SBB:
“O texto claramente indica que Samuel, e não uma aparição, tornou-se evidente
diante dos olhos da médium. Deus milagrosamente permitiu que o verdadeiro
espírito de Samuel falasse.”
Bíblia de Estudo Plenitude, SBB: “Antes
que pudessem fazer qualquer coisa, aparece Samuel, não um fantasma esconjurado
e sem vida, mas um profeta de Deus novamente pregando a mensagem de Deus ao
rei. Fica Claro que não foi um médium que invocou, mas o Senhor mais uma vez
intervém na vida de saul para lhe falar.”
A Bíblia de Jerusalém, Editora Paulus:
“Pode-se admitir que a cena ia ser como as sessões desse gênero, com
credulidade por parte de Saul e charlatanice por parte da mulher, mas
que Deus permitiu à alma de Samuel que se manifestasse verdadeiramente
(donde o susto da mulher) e que anunciasse o futuro (cf. 1Cr 10,13
[LXX]; Eclo 46,20). Pode-se crer mais simplesmente, que o narrador
utilizou essa encenação para exprimir mais uma vez a rejeição de Saul e
sua substituição por Davi, um leitmotiv de todas essas histórias.”
Outras Bíblias de Estudo, preferem, perigosa e comodamente, não tomar posição alguma, dando possibilidade para a manifestação do verdadeiro espírito de Samuel naquela sessão espírita:
Bíblia de Estudo Anotada Expandida, SBB: “Sugerem-se
várias explicações para o fato: fingimento ou imaginação da mulher; ação demoníaca
ou permissão milagrosa de Deus. Se for este último caso, não significa que o
fato possa se repetir, e certamente não por meio de um médium espírita”.
Bíblia de Estudo Profética Tim LaHaye, Editora Hagnos: “Essa manifestação estranha não aprova de forma alguma o espiritismo,
mas as previsões de derrota e morte de Saul foram precisas (1Sm 31.6).”
Porém, há
Bíblias de Estudo que, de maneira séria, através de uma hermenêutica correta,
afirmam, categórica e indubitavelmente, que não se tratava do espírito de
Samuel:
Bíblia de
Estudo de Genebra, SBB & Editora Cultura
Cristã: “Dizer que a aparição
foi de Samuel realmente contraria vários argumentos na área teológica. O
diálogo nos versos seguintes entre o suposto Samuel e Saul também foi feito por
intermédio da mulher, sem nenhuma evidência de que o verdadeiro Samuel tenha
dito qualquer das coisas mencionadas. Isso sem contar a descrição vaga e
imprecisa que a médium dá, nos próximos versos, da suposta figura de Samuel e a
predição equivocada de que '...amanhã, tu e teus filhos estareis comigo...' (v.
19, cf. nota). Ainda mais, seria incoerente que, uma vez que Saul não foi
respondido pelo Senhor por várias formas (nem por sonhos, nem por Urim, nem por
profetas, v. 6), venha agora receber uma resposta por meio do finado profeta
Samuel (se fosse mesmo Samuel falando pela necromante, o Senhor agora estaria
respondendo, pois Samuel não falaria de si mesmo). O autor do Livro das
Crônicas, ao relatar as causas da morte de Saul (1Cr 10.13-14), diz que este
morrera porque 'interrogara e consultara uma necromante e não ao
SENHOR'"
Bíblia Apologética de Estudo, ICP: “Não
se pode entender que Samuel, um homem santo durante toda a vida, pudesse depois
de morto, prestar-se
a obedecer à pitonisa - mulher abominável - depois de morto, cometendo um
pecado tão claramente proibido por Deus (Ex 22.18; Lv 20.27; Dt 18.19-22; Is 47.13). Não se pode conceber que Deus tenha proibido a feitiçaria e a consulta
aos mortos e, depois, permitir que a feitiçaria trouxesse o espírito de Samuel
(Tg 1.17). No texto estudado, a mulher diz: "Vejo deuses que sobem da
terra". Quem eram esses deuses? Só podiam ser demônios, passando-se por
espíritos de luz ou adivinhadores (2Co 11.13,14; Mc 5.9; Lc 8.30) O diabo pode
transfigurar-se em anjo de luz (16.23; 2Co 11.13,14). Os mortos não se
comunicam com os vivos (Lc 16.19-31; Hb 9.27). O resultado dessa consulta foi
trágica para Saul (1Cr 10.13). De acordo com Deuteronômio 18.20-22, as profecias
devem ser julgadas. E essas do falso Samuel não resistem ao exame. São
ambíguas, imprecisas e infundadas. Vejamos: Saul não foi entregue nas mãos dos
filisteus (28.19), mas se matou (31.4), indo paar nas mãos dos homens de Jabes
Gileade (31.11-13). Não morreram todas os seu filhos - "tu e teus filhos
estareis" (v.19) - como insinua a obscura profecia. Pelo menos três
ficaram vivos: Is-bosete(2.8-10), Armoni e Mefibosete (21.8). E apenas três
morreram (31.6; 1Cr 10.2-6). As escrituras declaram que as palavras de Samuel
nunca caíram por terra (3.19).”
Bíblia Shedd,
Editora Vida Nova: Apresenta seis argumentos contrários à manifestação do espírito de Samuel após sua morte:
1) Argumento Gramatical (1Sm 28.6). ... o Senhor... não lhe respondeu. O verbo hebraico é completo e categórico. Na situação presente de Saul, Deus não lhe respondeu, não lhe responde e não lhe responderá nunca. O fato é confirmado pela frase: "... Saul interrogara e consultara uma necromante e não ao Senhor..." (1Cr 10.13-14).
2) Argumento Exegético (1Sm 28.6): Nem por Urim - revelação sacerdotal (ver 1Sm 14.18); nem por sonhos - revelação pessoal; nem por profetas - revelação inspiracional da parte de Deus. Fosse Samuel o veículo transmissor, seria o próprio Deus respondendo, pois Samuel não podia falar senão pela inspiração. E, se não foi o Senhor quem falou, não foi Samuel.
3) Argumento Ontológico: Deus se identifica como Deus dos vivos: de Abraão, de Isaque, de Jacó etc, (Êx 3.15; Mt 22.32). Nenhum deles perdeu a sua personalidade, integridade, ou superego. Seria Samuel o único a poluir-se, indo contra a natureza do seu ser, contra Deus (1Sm 28.6) e contra a doutrina que ele mesmo pregara (1Sm 15.23), quando em vida nunca o fez? Impossível.
4) Argumento Escatológico: O pecado de Samuel tornar-se-ia mais grave ainda, por ter ele estado no "seio de Abraão" e tendo recebido uma revelacão superior e um conhecimento mais exato das coisas encobertas, e, por não tê-las considerado, nem obedecido as ordens de Deus (Lc 16.27-31). Mas Samuel nunca desobedeceu a Deus (1Sm 12.3-4).
5) Argumento Doutrinário: Consultar os "espíritos familiares" é condenado pela Bíblia inteira (ver 1Sm 28.3). Fossem os espíritos de pessoas, Deus teria regulamentado a matéria, mas como não são, Deus o proibiu. Aceitando a profecia do pseudo-Samuel, cria-se uma nova doutrina, que é a revelação divina mediante pessoas ímpias e polutas. E nesse caso, para serem aceitas as afirmações proféticas, como verdades divinas é necessário que sejam de absoluta precisão; o que não acontece no caso presente (Vejam como são precisas as profecias a respeito de Cristo: Zc 9.9 e Jo 12.15; Sl 22.18 e Jo 19.24; Sl 69.21 e Jo 19.28-29; Êx 12.46; Nm 9.12; Sl 34.20 e Jo 19.36; Zc 12.10; Jo 19.37 etc).
6) Argumento profético (Dt 18.22): As profecias devem ser julgadas (1Co 14.29). E essas, do pseudo-Samuel, não resistem ao exame. São ambíguas e imprecisas, justamente como as dos oráculos sibilinos e délficos. Vejamos: a) Saul não foi entregue nas mãos dos filisteus (1Sm 28.19): A profecia é de estilo sibilino e sugeria que Saul viria a ser supliciado pelos filisteus. Mas o fato é que Saul se suicidou (1Sm 31.4), e veio parar nas mãos dos homens de Jabes-Gileade (1Sm 31.11-13). Saul apenas passou pelas mãos dos filisteus. Infelizmente, o pseudo-Samuel não podia prever esse detalhe. (Vejam como são precisos os detalhes acima a respeito da pessoa de Cristo). b) Não morreram todos os filhos de Saul ("... tu e teus filhos", 1Sm 28.19), como insinua essa outra profecia obscura: Ficaram vivos pelo menos três filhos de Saul: Is-Bosete (2Sm 2.8-10), Armoni e Mefibosete (2Sm 21.8). Apenas três morreram, como indicam clara e objetivamente as passagens seguintes: 1Sm 31.2,6 e 1Cr 10.2,6. c) Saul não morreu no dia seguinte ("... amanhã... estareis comigo", 1Sm 28.19): Esta é uma profecia do tipo délfico, ambígua. Saul morreu cerca de dezoito dias depois (ver 1Sm 30.1,10,13,17; 2Sm 1.3). Citar em sua defesa Gn 30.33 e Êx 13.14 e afirmar que a palavra hebraica mahar, "amanhã", aqui, é de sentido indefinido, é torcer o hebraico e a sua exegese, pois todos vão morrer, mesmo, em "algum dia" no futuro; isto não é novidade. d) Saul não foi para o mesmo lugar de Samuel ("... estareis comigo", 1Sm 28.19). Outra profecia délfica. Interpretar o "comigo" por simples "além" (sheol), é tergiversar. Samuel estava no "seio de Abraão", sentia isso e sabia da diferença que existia entre um salvo e um perdido. Jesus também o sabia, e não disse ao ladrão na cruz: "...hoje estarás comigo no "além" (sheol), mas sim, no "Paraíso" (Lc 23.43). Logo, Samuel não podia ter dito a Saul, que este estaria no mesmo lugar que ele: no "seio de Abraão". Se Samuel tivesse desobedecido a Deus (1Sm 28.16-19), passaria para o inferno, para estar com Saul? Ou então, Saul, ainda que transgredindo a palavra de Deus e consultando à necromante (1Cr 10.13), passou para o Paraíso, para estar com Samuel?
1) Argumento Gramatical (1Sm 28.6). ... o Senhor... não lhe respondeu. O verbo hebraico é completo e categórico. Na situação presente de Saul, Deus não lhe respondeu, não lhe responde e não lhe responderá nunca. O fato é confirmado pela frase: "... Saul interrogara e consultara uma necromante e não ao Senhor..." (1Cr 10.13-14).
2) Argumento Exegético (1Sm 28.6): Nem por Urim - revelação sacerdotal (ver 1Sm 14.18); nem por sonhos - revelação pessoal; nem por profetas - revelação inspiracional da parte de Deus. Fosse Samuel o veículo transmissor, seria o próprio Deus respondendo, pois Samuel não podia falar senão pela inspiração. E, se não foi o Senhor quem falou, não foi Samuel.
3) Argumento Ontológico: Deus se identifica como Deus dos vivos: de Abraão, de Isaque, de Jacó etc, (Êx 3.15; Mt 22.32). Nenhum deles perdeu a sua personalidade, integridade, ou superego. Seria Samuel o único a poluir-se, indo contra a natureza do seu ser, contra Deus (1Sm 28.6) e contra a doutrina que ele mesmo pregara (1Sm 15.23), quando em vida nunca o fez? Impossível.
4) Argumento Escatológico: O pecado de Samuel tornar-se-ia mais grave ainda, por ter ele estado no "seio de Abraão" e tendo recebido uma revelacão superior e um conhecimento mais exato das coisas encobertas, e, por não tê-las considerado, nem obedecido as ordens de Deus (Lc 16.27-31). Mas Samuel nunca desobedeceu a Deus (1Sm 12.3-4).
5) Argumento Doutrinário: Consultar os "espíritos familiares" é condenado pela Bíblia inteira (ver 1Sm 28.3). Fossem os espíritos de pessoas, Deus teria regulamentado a matéria, mas como não são, Deus o proibiu. Aceitando a profecia do pseudo-Samuel, cria-se uma nova doutrina, que é a revelação divina mediante pessoas ímpias e polutas. E nesse caso, para serem aceitas as afirmações proféticas, como verdades divinas é necessário que sejam de absoluta precisão; o que não acontece no caso presente (Vejam como são precisas as profecias a respeito de Cristo: Zc 9.9 e Jo 12.15; Sl 22.18 e Jo 19.24; Sl 69.21 e Jo 19.28-29; Êx 12.46; Nm 9.12; Sl 34.20 e Jo 19.36; Zc 12.10; Jo 19.37 etc).
6) Argumento profético (Dt 18.22): As profecias devem ser julgadas (1Co 14.29). E essas, do pseudo-Samuel, não resistem ao exame. São ambíguas e imprecisas, justamente como as dos oráculos sibilinos e délficos. Vejamos: a) Saul não foi entregue nas mãos dos filisteus (1Sm 28.19): A profecia é de estilo sibilino e sugeria que Saul viria a ser supliciado pelos filisteus. Mas o fato é que Saul se suicidou (1Sm 31.4), e veio parar nas mãos dos homens de Jabes-Gileade (1Sm 31.11-13). Saul apenas passou pelas mãos dos filisteus. Infelizmente, o pseudo-Samuel não podia prever esse detalhe. (Vejam como são precisos os detalhes acima a respeito da pessoa de Cristo). b) Não morreram todos os filhos de Saul ("... tu e teus filhos", 1Sm 28.19), como insinua essa outra profecia obscura: Ficaram vivos pelo menos três filhos de Saul: Is-Bosete (2Sm 2.8-10), Armoni e Mefibosete (2Sm 21.8). Apenas três morreram, como indicam clara e objetivamente as passagens seguintes: 1Sm 31.2,6 e 1Cr 10.2,6. c) Saul não morreu no dia seguinte ("... amanhã... estareis comigo", 1Sm 28.19): Esta é uma profecia do tipo délfico, ambígua. Saul morreu cerca de dezoito dias depois (ver 1Sm 30.1,10,13,17; 2Sm 1.3). Citar em sua defesa Gn 30.33 e Êx 13.14 e afirmar que a palavra hebraica mahar, "amanhã", aqui, é de sentido indefinido, é torcer o hebraico e a sua exegese, pois todos vão morrer, mesmo, em "algum dia" no futuro; isto não é novidade. d) Saul não foi para o mesmo lugar de Samuel ("... estareis comigo", 1Sm 28.19). Outra profecia délfica. Interpretar o "comigo" por simples "além" (sheol), é tergiversar. Samuel estava no "seio de Abraão", sentia isso e sabia da diferença que existia entre um salvo e um perdido. Jesus também o sabia, e não disse ao ladrão na cruz: "...hoje estarás comigo no "além" (sheol), mas sim, no "Paraíso" (Lc 23.43). Logo, Samuel não podia ter dito a Saul, que este estaria no mesmo lugar que ele: no "seio de Abraão". Se Samuel tivesse desobedecido a Deus (1Sm 28.16-19), passaria para o inferno, para estar com Saul? Ou então, Saul, ainda que transgredindo a palavra de Deus e consultando à necromante (1Cr 10.13), passou para o Paraíso, para estar com Samuel?
Bíblia de Estudo Defesa da Fé, CPAD: “A lei de Moisés proíbe drasticamente a consulta a um médium (Lv 20.27;
Dt 18.10-12), e mostra que a comunicação com os mortos é impossível (conferir a
parábola do rico e Lázaro). Assim, Saul falou com uma figura que repetiu temas
fundamentais das conversas anteriores de Samuel com Saul com Samuel (o diabo podia
fazer isso, pois ouviu estas conversas), e predisse a morte de Saul e de seus
filhos (que já estavam condenados pelo Senhor, e, portanto, a data da morte
destes homens já poderia estar definida por Deus, e ser conhecida pelo
inimigo).”
Bíblia de Estudo Vida,
Editora Vida: “O
espírito dos mortos pode ser invocado? Não, embora sem dúvida algo sobrenatural
tenha acontecido na casa da médium aquela noite. A mulher viu um deus que sobe da terra
(1Sm 28.13). Já há muito tempo um grande número de perguntas desconcertantes
tem sido formulado em torno dessa passagem das Escrituras. Todavia,
segundo a opinião unânime de eruditos conceituados, não foi Samuel que
apareceu, mas um espírito enganador que se fez passar por ele.”
Bíblia de Estudo Dake,
Editora Atos & CPAD:
“A mulher não viu Samuel realmente, mas o espírito familiar que o imitara (v. 9 provas de que este não era Samuel – p.
531).”
Bíblia
de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD: “Samuel realmente
retornou dos mortos para falar com Saul? Afirmo que não. A feiticeira gritou
diante do aparecimento do suposto juiz, sacerdote e profeta - ela conhecia
muito bem os demônios que costuma contatar. De alguma forma aquela revelação
mostrou a Saul que a feiticeira lidava com um poder muito maior do que já
conhecera. Na verdade, ela não contemplou o homem de Deus, mas o próprio Satanás.
Deus permitiu que o diabo desse a Saul um profecia relativa ao seu destino,
apesar de ser mentirosa, recheada de uma mensagem que o rei já conhecia. Isto
de forma alguma justifica os esforços para contatar o diabo ou comunicar-se com
os espíritos dos mortos, os quais não aparecem. Deus condena tal prática (Gl 5.19-21).”
Bíblia de Estudo
Pentecostal, CPAD: “Note os seguintes
fatos: (1) o espiritismo é rigorosamente condenado nas Escrituras (Dt 18.9-12;
cf. Ex 22.18; Lv 19.26,31). Os médiuns espíritas não entram realmente em
contato com os mortos, mas, com espíritos demoníacos, enganadores. O registro
desta história não oferece justificativa alguma para a busca de contato com os
mortos. (2) A mulher ficou atônita e aterrorizada quando um vulto personificando
Samuel apareceu.”
Conclusão:
1) Muito cuidado com as notas de rodapé da sua Bíblia de Estudo;
2) A Bíblia Sagrada é inerrante e infalível Palavra de Deus, porém, os comentários que trazem são fruto da falibilidade humana;
3) As notas devem ser analisadas com cuidado, e comparadas, sempre que possível, a outras Bíblias de Estudo no que se refere ao mesmo texto;
4) Em caso de dúvida, leve-a ao conhecimento de alguém que possa saná-la, ou debater em classes de estudo em sua comunidade de fé.