quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Doutrinas da Maçonaria e a Defesa do Evangelho, por Joel Alexandre

1. JURAMENTOS?

Maçonaria: O Mestre da Loja aborda o candidato ainda vendado do outro lado do altar: “antes de lhe ser permitido qualquer avanço na maçonaria, é meu dever informá-lo que você deve assumir um juramento ou compromisso solene, referente a este grau, que eu, como Mestre desta Loja, lhe garanto que não irá interferir materialmente com as obrigações que você tem com Deus, consigo mesmo, com a família, o país, ou o próximo”.
O clímax do juramento de iniciação do aprendiz: “Tudo isso eu prometo e juro com a maior solenidade e sinceridade, com uma penalidade nada menor do que ter minha garganta cortada, minha língua arrancada pela raiz e meu corpo enterrado nas areias àsperas da praia, com maré baixa, onde as águas sobem duas vezes por dia, se eu conscientemente violar esse meu compromisso de Iniciação de Aprendiz. Que Deus me ajude e me guarde inabalável na devida realização do mesmo (M.C.Duncan; Masonic Ritual and Monitor; p. 33, 34 e 35)”. (2)

Defesa do Evangelho: O juramento era permitido no Antigo Testamento (Ex 20.7; Lv 19.12; Dt 5.34), mas Jesus querendo que toda palavra nossa seja pura e inabalável, proíbe o juramento (Mt 5.33-37), sendo imitado por Tiago em sua espístola (Tg 5.12).(4)
A palavra do cristão deve, em si mesma, bastar, sem qualquer juramento para firmar os nossos compromissos (Mt 5.37). Não pode haver sociedade do fiel com o infiel (2Co 6.14-17). Um juramento terrível estabelece fraternidade indissolúvel. É a promessa de guardar segredos do que ainda se ignora (Lv 5.4). Tal juramento é uma escravização da consciência. Não podemos, sem infidelidade a Deus, submeter nossa consciência a um poder estranho (2Co 5.10).(12)
Deus exige obediência irrestrita e exclusiva a Cristo (Jo. 14:15; I Jo.2:3; At. 5:29), e não à maçonaria com os seus rituais.


Maçonaria: “A maçonaria é, também, uma sociedade secreta. A fim de manter o seu segredo, faz uso de simbolismos, juramentos e rituais secretos para instruir os novos membros chamados de ‘neófitos’.” (3)

Defesa do Evangelho: Deus não fala em segredo: "Não falei em segredo, nem em lugar algum escuro da terra (Is 45.9)."

Jesus sempre ensinou abertamente a todos, nada disse secretamente (Jo 18.20). Paulo ensina que as obras das trevas são infrutuosas e condenadas pela luz, porque na luz tudo se manifesta (Ef 5.11-14).
Esse caráter de secretismo é contrário à índole do Cristianismo, que é franqueado a todos, não tendo nada para ocultar (Mt 5.16; Jo 3.19-21; 18.20,21; Ef 5.8-13).(1) É totalmente antibíblico (Mt 10.26,27; 5.14,16).(12)


Maçonaria: É dito do candidato à iniciação maçônica: “o qual tem estado nas trevas, e que agora busca ser trazido à luz, e receber uma parte dos direitos e benefícios da venerável Loja (M.C. Duncan; Duncan’s Masonic Ritual and Monitor; p.29)”.(2)
O ‘Manual da Loja’, de Albert Mackey, o maçom do 33º grau do Rito Escocês, descreve assim o candidato que pretende entrar na Loja Maçônica: “Ali está ele, fora de nossos portais, no limiar da sua nova vida maçônica, nas trevas, sem esperança e ignorante. Tendo peregrinado por entre os erros e sido envolto pela corrupção do mundo exterior e profano, ele vem indagar a nossa porta, buscando o novo nascimento, e pedindo a retirada do véu que encobre a verdade divina do seu olhar não-iniciado (Albert Mackey, The Manual of the Lodge, Clark Maynard; 1870; p.20)” (3) Outra obra maçônica escreve, referindo-se ao neófito: “O senhor (nome do candidato), que tem estado há muito tempo nas trevas, e agora procura ser levado para a luz (Malcon C. Duncan; Masonic Ritual and Monitor; David Mckay Co., s.d.)”.(3)

Defesa do Evangelho: Jesus veio como luz para o mundo, e quem nele crê não permanece nas trevas (Jo 12.46; Ef 5.8). Ele é quem nos tira do império das trevas (Cl 1.13; Jo 8.12). Portanto, o verdadeiros cristão deve ser conhecido como filho da luz, por não mais viver nas trevas, onde se refugia o pecado (1Ts 5.5; Jo 3.19-21; Ef5.8,11).(3) (12)


Maçonaria: “Albert Pike, o pai da maçonaria moderna, afirmou: “Devemos ter fé em nós mesmos (Albert Pike; Morals and Dogma of the Ancient and Accepted Scottish Rite of Freemasonry; Charleston, SC; 1906).”
O símbolo da “Espada Apontando para um Coração Desnudo” é considerado como “uma lembrança penetrante de que Deus nos recompensará de acordo com o que fizermos nesta vida (Allen E.Roberts; The Craft and Its Symbols: Opening the Door to Masonic Symbolism; Richmond, VA; Macoy Publishing and Masonic Supply; 1974).” (3)
“O Olho-Que-Tudo-Vê, simbolizando Deus, penetra os recessos mais íntimos do coração humano e irá recompensar-nos de acordo com os nossos méritos (George Simmons e Robert Macoy; Standard Masonic Monitor of the Degrees of Entered Apontice, Fellow Craft and Master Mason; Richmond, VA; Macoy Publishing and Masonic Supply; 1984).” (3)
“Aquele que usa a pele de cordeiro como emblema do maçom será será continuamente lembrado da pureza de vida e conduta que é essencialmente necessária para ser admitido na Loja Celestial, onde o Supremo Arquiteto do Universo preside (Malcom C.Duncan; Ritual e Monitor Maçônico; Nova Iorque; David Nckay Co.; p.50)”.(3)

Defesa do Evangelho: A salvação é dom de Deus. Vem pela Sua graça mediante a fé, e não por obras (Ef 2.8,9; Rm 4.5; 3.27,28; 11.6; Gl 2.16; 2Tm 1.9; Tt 3.5)


Maçonaria: “A opinião maçônica predominante é que a Bíblia não passa de um símbolo da vontade; Lei ou Revelação divinas, e não que o seu conteúdo seja a Lei Divina, inspirada ou revelada. Até agora, nenhuma autoridade responsável afirmou que o maçom deve crer na Bíblia ou em qualquer parte dela (Henry Wilson Coil; Coil’s Masonic Encyclopedia; Nova Yorque; Maoy Publishing and Masonic Supply; 1961)”.(3)
“A Bíblia é usada entre os maçons como um símbolo da vontade de Deus , qualquer que seja a maneira como for expressada. Portanto, o que para qualquer pessoa expresse essa vontade pode ser usado como substituto da Bíblia na Loja Maçônica (Albert Mackey; Mackey’s Revised Encyclopedia of Freemasonry; Richmond, VA; Macoy Publishing and Masonic Supply; 1966)”.(3)
A Bíblia é apenas uma parte da ‘revelação’ de Deus: “(…) embora leiam diferentes volumes, estão de fato lendo o mesmo imenso Livro da Fé Humana como revelado nas lutas e sofrimentos do homem em sua busca de Deus (Holy Bible – Temple Ilustrated Edition; Nashville, TN; A.J.Holman Co.; 1968)”.(3)
A Bíblia é uma peça dos pertences da Loja: “A Bíblia é uma grande ‘luz’ sobre a qual o candidato toma um compromisso com a maçonaria (Albert Mackey; Mackey’s Revised Encyclopedia of Freemasonry; Richmond, VA; Macoy Publishing and Masonic Supply; 1966)”.(3)

Defesa do Evangelho: Toda a Bíblia é inspirada por Deus e útil para que o homem de Deus alcance a perfeição de conduta (2Tm 3.16,17). Jesus ensinou que a sua própria palavra, que está registrada na Bíblia Sagrada , servirá para julgar aquele que a rejeita e não a recebe como verdadeira (Jo 12.48).
O Senhor Jesus Cristo, a maior autoridade no Céu e na Terra (Mt 28.18), disse que a Bíblia é a Palavra de Deus (Mc 7.13), e não, simplesmente, um símbolo ou uma alegoria. Vários são os ensinamentos de Jesus sobre a importância da Bíblia e da obediência aos seus ensinamentos (Jo 10.35; 17.17; Mt 4.4; Jo 17.8; Mt 24.35; Jo 12.48).(12)

Maçonaria: “Os homens têm de decidir se querem um Deus como o antigo Javé dos hebreus, um deus tribal partidário – com quem eles podem falar e discutir e de quem podem se esconder se necessário – ou um Espírito Divino ilimitado, eterno, universal, não denominacional e internacional, tão removido do grão de pó chamado homem, que ele não pode ser conhecido, nomeado ou abordado. (…). O monoteísmo… viola os princípios maçônicos, pois exige a crença num tipo específico de Divindade Suprema (Enciclopédia Maçônica de Coil; Henry Wilson Coil; p.516,517)”.(3)

Defesa do Evangelho: O nosso Deus não é desconhecido. O conhecimento sobre Deus é necessário para a vida eterna (Jo 17.3).(4) A Bíblia nos revela os atributos do seu caráter, como, por exemplo, os que se seguem:

Características
Referências
bom
Sl 25.8; Lc 18.19
compassivo
Sl 86.15; 116.5; Rm 9.15
fiel
1Co 10.13; 1Pe 4.19
justo
Dt 32.4; Is 45.21
misericordioso
Sl 78.38; 117.2; Lc 6.36
longânimo
Nm 14.18; 1Pe 3.20; 2Pe 3.9


Maçonaria: “A maçonaria ensina, no grau do Arco Real, que conhece o verdadeiro nome de Deus. O candidato aprende que a partir desse ponto o verdadeiro nome de Deus é Jabulom. O candidato aprende claramente no seu manual maçônico (Ritual e Monitor Maçônico Padrão, por exemplo, p.226) que o termo Jabulom é um termo composto para Jeová (Jah), Baal (Bul ou Bel) e On (Osíris)”.(3)

Defesa do Evangelho: Comparar Jeová com o deus pagão Baal – um deus tão mau que levou os israelitas a fazerrem sacrifícios humanos e a outros vícios terríveis – é blasfemo (2Rs 17.16,17; Jr 23.13; 32.35). Deus honrará aqueles que o honrarem (1Sm 2.30). O apóstolo Paulo também escreveu que devemos honrar a Deus (1Tm 6.16; 1.17). Um cristão que participa de um rito que difama o seu nome divino está dando honra a Deus?
O Deus da Bíblia, adorado pelos cristãos é conhecido por vários nomes, tratando-se, na verdade, do único Deus verdadeiro: Adonay – Senhor (Is 6.1), Elohim – Deus (Gn 1.1), Yahweh – Jeová, Javé ou Senhor (Ex 3.14), El Olam – Deus Eterno (Gn 21.33), El Elyon – Deus Altíssimo (Gn 14.19,20), El Shaday – Deus Todo-Poderoso (Gn 17.1).(12)
A Bíblia diz que Deus não aceita outros deuses com Ele (Is 44.6,8; 45.5), tendo em vista que são ídolos (1Cr 16.25,26). Salomão tributou honras a outros deuses, talvez por respeito aos países vizinhos, seus aliados (1Rs 11.5,7). A maçonaria exclui, intencionalmente, o versículo 6 dessa passagem (1Rs 11), onde diz que Salomão fez o que era mal aos olhos do Senhor e não perseverou em seguir ao Deus verdadeiro.
A Bíblia ensina que só o Deus cristão é o Deus único e verdadeiro – Ele não é uma associação de todos os deuses (2Cr 6.14; 42.8; Dt 4.39; Is 44.6,8; 45.21; Mc 12.29).(3)
O nome do Deus único, verdadeiro e santo – Jeová – deve ser reverenciado, e não misturado ao de Baal e Osíris, cometendo tamanha blasfêmia (Lv 22.2; Is 29.23; Ez 36.23; Dn 2.20; Mt 6.9).(3)(4)


Maçonaria: Albert Pike ensinou que a maçonaria considera Jesus apenas como homem, e não Deus: “Vê em Moisés, o legislador judeu, em Confúcio e Zoroastro, em Jesus de Nazaré, e no Iconoclasta Árabe, Grandes Mestres de Moral, e Reformadores Eminentes (Morais e Dogma)”.
O ex-maçom Edmond Ronayne declarou: “A maçonaria ‘exclui cuidadosamente’ o Senhor Jesus Cristo das lojas e capítulos, repudia sua mediação, nega e não reconhece o seu evangelho, desaprova a sua religião e igreja”.(3)

Defesa do Evangelho: A Bíblia ensina claramente que Jesus é Deus (Jo 1.1,14; Tt 2.13; Cl 2.9), e pelo fato de ser Deus, Ele irá julgar o mundo inteiro, inclusive os maçons (Jo 5.22,23; Mt 25.31-34,41,46). Só em Jesus há salvação. Não há outro nome pelo qual importa que sejamos salvos (At 4.12).(3)
Os maçons não reconhecem a mediação de Cristo, que é a única forma de se chegar a Deus. A maçonaria proíbe o nome de Jesus nas suas orações, alegando que os maçons que não Senhor são cristãos ficariam constrangidos. A Bíblia deixa claro que todo cristão deve orar em nome de Jesus (Jo 14.13,14; 1Tm 2.5; Ef 2.18).(12) É bom lembrar que Jesus disse que quem se envergonhasse de seu nome, Ele se envergonharia dele diante do Pai (Mt 10.32,33; 4.3,14,15; 5.10-12). O cristão é ordenado por Jesus a testificar dele para todos os homens (Mt 28.18-20).
Jesus não é apenas um homem. Nos ensinamentos sobre Jesus, a Bíblia o descreve como o Filho Unigênito de Deus (Jo 1.1-14; 3.16); Eterno (Is 9.6; Mq 5.2; Hb 13.8); possuidor do nome que está acima de qualquer outro nome (Ef 1.20,21; Fp 2.9-11; Jo 3.31); Deus Verdadeiro (Jo 1.1; Cl 2.9; Tt 2.13; 1Jo 5.20); Criador (Jo 1.1-3; Cl 1.16-18; Hb 1.2,8-10).(12) O Novo Testamento declara ser Jesus, o Salvador do mundo, cuja morte na cruz pagou o pecado do homem (Jo 1.29; 3.16; 6.29; 14.6; Mt 16.21-23; 20.28; Jo 3.16; 1Tm 2.5,6).
Não há outro Salvador além de Jesus Cristo (Jo 1.1,14; 1Jo 5.20; At 4.12). O único Deus não pode ser confessado, honrado, conhecido e adorado sem que isso seja por intermédio de Jesus Cristo (1Jo 2.23; Jo 5.23). Todos os textos citados provam, contundentemente, que a posição maçônica quanto a Jesus está errada e não pode ser aceita pelos cristãos (Lc 6.46).(12)


Maçonaria: A revista ‘Ano Zero’, nº 18, de outubro de 1992, p. 42 declara: “O esoterismo na maçonaria é dos elementos que mais fascinam os iniciados e também pessoas que não fazem parte da Ordem”.
Muitos maçons que participam dos rituais não entendem o sentido oculto dos símbolos, do que se lamentou Albert G. Mackey, ao dizer: “Muitos dos escritores de grande nomeada entre os maçons desconhecem o conhecimento esotérico da maçonaria”. (12)

Defesa do Evangelho: Deus preveniu os homens de atividades ocultistas, declarando que tais práticas são abomináveis à sua vista (Dt 18.9-12; Gl 5.19-21; Ap 22.15).


Maçonaria: “Pode estar certo (…) que Deus está igualmente presente com o hindu piedoso no templo, o judeu na sinagoga, o muçulmano na mesquita e o cristão na igreja (Albert Machey; Mackey’s Revised Encyclopedia of Freemasonry; p.409-410)”.(2)
“A pedra de toque maçônica é um Ser Supremo, e qualquer qualificação que se adicione é uma inovação. (…) O monoteísmo foi adotado como o único dogma religioso da maçonaria por alguns autores. (…) Isso obviamente viola princípios maçônicos, pois requer a crença em um tipo específico de divindade suprema (Henry Wilson Coil; Coil’s Masonic Encyclopedia; p. 516-517)”.(2)
“A maçonaria, em volta de cujos altares o cristão, o judeu, o muçulmano, o hindu e os seguidores de Confúcio e Zoroastro podem reunir-se como irmãos e unir-se em oração àquele deus que está acima de todos os Baalim (Albert Pike; Morals and Dogma...; p.226)”.(2)
“O verdadeiro maçom não está preso a credos. Ele entende , com a iluminação divina de sua Loja, que, como maçom, sua religião deve ser universal: Cristo, Buda ou Maomé, o nome pouco importa, pois ele vê só a luz e não o portador. Ele adora em qualquer santuário, dobra-se diante de cada altar, quer no templo, na mesquita ou na catedral, entendendo com sua compreensão mais perfeita a unidade de toda verdade espiritual (Many P. Hall; The Lost Keys of Freemasonry; Macoy Publishing; Richmond; 1976; p.65)”.(2)

Defesa do Evangelho: O Deus bíblico não é o deus genérico da maçonaria. Ele mesmo sempre procurou se definir (Ex 20.2,3,5). O Deus de Israel revelou-se aos profetas como sendo o único, nos céus e na terra, e possuidor de toda a glória divina (2Cr 6.14; Is 42.8; Dt 4.39).
Um cristão não pode participar de um culto onde se adora um deus sem nome, que pode se encaixar em qualquer tipo de seita religiosa (2Ts 3.6; Ap 18.4; 2Co 6.14-18).


Maçonaria: “O Templo Maçônico sempre tem uma entrada no ocidente [pôr-do-sol] e o altar está no oriente, em inversão total ao Templo de Salomão. Na Maçonaria isso está invertido em 180 graus. Na verdade, um dos sinais da Maçonaria é a declaração ‘Tenho viajado no oriente’ (Crane, Stuart; The Masonic Order; audio tape)”.

Defesa do Evangelho: Na Bíblia, temos a informação que a entrada para o jardim do Éden estava no oriente (Gn 2.8). Embora isso possa parecer coincidência, a entrada para o Tabernáculo estava no oriente com o Santo dos Santos no ocidente (Ex 25–27). O templo de Salomão (e os outros templos judaicos) tinham suas entradas pelo oriente, e o Santo nos Santos ficava no ocidente (1Rs 5–6). Para entrar no jardim do Éden e ir até a árvore da vida, era necessário ir do oriente para o ocidente. Para entrar no Tabernáculo ou no Templo, o sacerdote precisava ir do oriente para o ocidente. Isso parece muito mais significativo quando considera-se as supostas origens da Maçonaria com Salomão. Se Deus deu instruções explícitas a Salomão para a construção do Templo, por que ele criaria o projeto do Templo Maçônico invertendo tudo? A inversão de imagens é muito comum no ocultismo. Os ensinos ocultistas parecem ser a imagem negativa do positivo da obra de Deus. Qual conclusão pode ser tirada da inversão de 180 graus das Escrituras? O Deus da Bíblia não é o deus da maçonaria!

Maçonaria: Existem certos juramentos na Maçonaria que são muito suspeitos. Por exemplo, o maçom, precisa jurar que encobrirá os crimes dos outros maçons (Crane, Stuart; The Masonic Order; audio tape).

Defesa do Evangelho: Isso é o mesmo que dizer uma mentira e chamá-la de moral. A Bíblia diz que todos os mentirosos receberão a parte que lhes cabe no lago que arde com fogo e enxofre (Ap 21.8). Como alguém pode dizer que crê nas Santas Escrituras e racionalizar um comportamento totalmente em oposição ao que elas dizem (Ap 21.27; 22.15; Jo 8.44; Rm 1.25; Ef 4.25; 1Tm 4.2)?

Maçonaria: "Agora como maçons, nós não nos dividimos entre estes (Astarte, Vishnu, Dagon, Baal) mas recebemos todos como nossos irmãos, e a Deus como nosso Pai Celestial, revelado para nós como tal na Luz da Maçonaria (Mackey, Albert; History of Freemasonry; vol.7; p.1721)”.
"Ao altar da Maçonaria todos os homens trazem suas melhores oferendas. Em torno dele, todos os homens, tenham eles recebido os ensinos de Confúcio, de Zoroastro, de Moisés, de Maomé, ou do fundador da religião cristã [observe que eles nem mencionaram o nome Jesus], desde que creiam na universalidade da paternidade de Deus e na irmandade dos homens.... reunem-se em um nível comum". (Hall, Manley; as quoted by Louisiana Masonic Monitor; 1980; p.133).”

Defesa do Evangelho: Isto não está na Bíblia. Além disso, essa doutrina é diametralmente oposta aos ensinos das escrituras. A Bíblia diz que quando Adão afastou-se de Deus e caiu no pecado, sua natureza pecaminosa foi passada para seus descententes (Rm 5.12; 3.23). Devido ao fato de Deus não poder tolerar o pecado, a linhagem de toda a humanidade foi então adotada pelo originador do pecado, Lúcifer. Como resultado, todos os homens são "nascidos em pecado" sob a paternidade de Lúcifer. Jesus deixou isso bem claro quando disse aos fariseus, "Sois do Diabo, que é vosso pai... (Jo 8.44)". O único modo de um homem tornar-se filho de Deus é convertendo-se, confessar seus pecados e sua condição de pecador diante de Deus, e confiar pela fé no poder purificador do sangue de Jesus Cristo para reconciliar-se com Deus. Somente aqueles que têm fé em Jesus Cristo como Salvador são filhos de Deus (Jo 1.12; Gl 3.26; Rm 8.15; 1Jo 3.1,2).

Maçonaria: “De acordo com o terceiro grau, o primeiro maçom foi Tubalcaim (Ronayne, Edmond; Handbook of Freemasonry; Ezra Cook Publications; Chicago, IL; 1976; p.177)”.(2)

Defesa do Evangelho: Na Bíblia, descobrimos que Tubalcaim descende da linhagem amaldiçoada de Caim (Gn 4.17-22). O pai dele, Lameque, foi a primeira pessoa a vangloriar-se de um assassinato (Gn 4.23,24).(2)

Maçonaria: “Albert Mackey descreve Ninrode como ‘um dos fundadores da maçonaria’.” (2)

Defesa do Evangelho: Ninrode é chamado, na Bíblia de poderoso na terra e valente caçador diante do Senhor (Gn 10.8,9). Os comentaristas geralmente identificam Ninrode como o fundador da Babilônia e o arquiteto da Torre de Babel, o que não faz muito bem para sua reputação (David e Patricia Alexander; Eerdmans’ handbook to the Bible; Grand Rapids; 1984; p.135). (2)




GRAUS DA LOJA AZUL E DOS RITOS DE YORK E ESCOCÊS
Loja Azul
1. Aprendiz
2. Companheiro
3. Mestre Maçom
Rito Escocês
Rito de York
Loja da Perfeição
Capítulo (graus capitulares)
Corpos Auxiliares
4. Mestre Secreto
Mestre da Marca
para mulheres:
5. Mestre Perfeito

Ordem da Estrela do Oriente
6. Secretário Íntimo

Filhas do Nilo
7. Chefe e Juiz
Pós-Mestre (Virtual)
Santuário Branco
8. Superintendente do Edifício


9. Mestre Eleito dos Nove

para jovens:
10. Ilustre Eleito dos Quinze

De Molay
11. Sublime Mestre Eleito
Mestre Excelentíssimo
Filhas de Jó
12. Grande Mestre Arquiteto

Arco-Íris
13. Mestre do Arco Real de Salomão


14. Grande Eleito Maçom
Mestre do Arco Real

Capítulo Rosa-Cruz
Conselho (graus secretos)

15. Cavaleiro do Oriente ou da Espada


16. Príncipe de Jerusalém


17. Cavaleiro do Leste e Oeste
Mestre Real

18. Cavaleiro da Rosa-Cruz


19. Grande Pontífice


20. Mestre Ad-Vitam
Mestre Secreto

21. Patriarca Noachita ou Prussiano


22. Cavaleiro do Machado Real (Príncipe do
Líbano)


23. Chefe do Tabernáculo
Mestre Super Excelente

24. Príncipe do Tabernáculo


25. Cavaleiro da Serpente de Bronze
Comando (graus da cavalaria)

26. Príncipe da Misericórdia
Ordem da Cruz Vermelha

27. Comandante do Tempo


28. Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto


29. Cavaleiro de Santo André
Ordem dos Cavaleiros de Malta

30. Cavaleiro Cadosh


Consistório


31. Inspetor Inquisidor


32. Mestre do Segredo Real
Comando dos Cavaleiros Templários

33. Grande Inspetor Geral (Ativo ou Honorário)



A maioria dos maçons (Alphonze Cerza, Grande Historiador da Grande Loja de Ilinois, apologista maçom, por exemplo) é inflexível em declarar que a maçonaria não é uma religião. Muitos dos maçons que escreveram para John Ankerberg e John Weldon (Os Fatos Sobre a Maçonaria) alegaram que a maçonaria não é uma religião tendo em vista o seguinte:
a) não satisfaz a definição de religião;
b) não oferece um sistema ou ensinamento de salvação;
c) não possui credo, profissão de fé, teologia e ritual de adoração; e
d) não tem símbolos religiosos.
Vamos, então, verificar se eles estão certos:
a) definição de religião segundo o Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa (Editora Nova Fronteira) é a seguinte: 1. Crença na existência de uma força ou forças sobrenaturais, considerada(s) como criadora(s) do Universo, e como tal deve(m) ser adorada(s) e obedecida(s). 2. A manifestação de tal crença por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem, em geral preceitos éticos.” E, como já vimos, a maçonaria tem a crença em um Ser Supremo, e os seus rituais descrevem exatamente como eles devem expressar essa crença em conduta e cerimônia, enquadrando-se, assim, na definição de religião por qualquer dicionário. Vale salientar que para algumas autoridades maçônicas importantes, como Henry Wilson Coil e Albert Mackey, autores recomendados pelas Grandes Lojas dos EUA, a maçonaria é uma religião.
b) Como já foi tratado no item II-4, a maçonaria ensina que Deus (G.:A.:D.:U.:) recompensa os homens com a morada na Loja Celestial, por causa das suas boas obras aqui na terra.
c) Os maçons crêem em um Ser Supremo, na paternidade universal, na freternidade dos homens, na imortalidade da alma, na eterna Loja Celestial para os bons maçons. Como se vê, eles têm uma confissão de fé em suas crenças doutrinárias. Possuem, também, uma teologia própria, sobre o nome de Deus, por exemplo.“Tudo na maçonaria está associado a Deus, envolve Deus, fala de Deus, aponta para Deus e leva a Deus (Joseph Fort Newtont; A Religião da Maçonaria; p.58)”. Também possuem rituais de adoração: O Standard Masonic Monitor (p.17) ordena “que homem algum realize qualquer empreendimento grande ou importante sem primeiro invocar a ajuda da Divindade”. Carl H. Claudy (outro escritor maçom) confessa com franqueza que “as Lojas da maçonaria são construídas para Deus… Simbolicamente, ‘construir para Deus’ significa edificar algo em honra, adoração e reverência a Ele (Foreign Countries: A Gateway to the Interpetation and Development of Certain Symbols of Freemasonry; p.23). Albert Pike também admitiu que “a maçonaria é um sistema de adoração (Morals and Dogma; p.526)”. (3)
d) A maçonaria também possui símbolos religiosos equivalentes ao de uma igreja: O prédio em que se reúnem é chamado de templo, que acreditam ser sagrado. Nas Lojas, sobre a cabeça do Venerável Mestre, está pendurado um símbolo – uma grande letra G, que, conforme as instruções específicas recebidas por eles, significa divindade. Sobre o altar sagrado dos maçons é colocado um Volume da Lei Sagrada (Bíblia, Alcorão, ou outro livro santo qualquer).
Tudo isso prova, claramente, que a maçonaria é uma religião. A única coisa que ela não faz é consentir que seus membro a considerem como religião.(3)



Parte do fascínio e do perigo da maçonaria está no seu uso de sinais e toques. O perigo vem do fato de muitas dessas coisas serem ocultas, e porque são usadas para perpetuar um padrão que se encaixa no esquema de favoritismo nos negócios e no governo. Esse é o modo dos maçons reconhecerem uns aos outros sem dizer nenhuma palavra. (2)(7)
Os sinais podem se manifestar através de numerosos gestos ou palavras secretos. Porém é útil reconhecer alguns básicos, como o aperto de mão, no qual basta uma pressão com o polegar no espaço entre a segunda e a terceira junta da mão da outra pessoa para alguém identificar-se como Mestre Maçom. Outra forma é através de frases utilizando, na conversação, palavras como prumo e nível com a devida ênfase para que o outro maçom entenda. (2)
Outro gesto, que só deve ser usado em situações extremas é a Grande Saudação de maçom em dificuldade: a pessoa levanta suas mãos acima da cabeça, com o braço e o antebraço formando um ângulo de 90º, e, então, abaixar os antebraços, girando-os nos cotovelos até que fiquem perpendiculares ao chão, com as palmas para baixo. Esse gesto pode acompanhar (ou um deles vir isoladamente) a frase: Oh! Senhor meu Deus, não há ajuda para o filho da viúva? Numa alusão a Hirão Abif (1Rs 7.14) que segundo a maçonaria, também era maçom.


SÍMBOLOS


Os símbolo são, exaustivamente, utilizados pela maçonaria . E podem ser utilizados em anéis, prendedores de gravata, alfinetes de lapela ou qualquer outro pertence de um maçom. Vamos examinar alguns desses símbolos maçônicos para descobrir seus significados engenhosamente ocultos, e depois compará-los com símbolos satânicos conhecidos, para que você possa ver de onde a Maçonaria recebe seus conhecimentos sobrenaturais e sua luz espiritual. As explicações dadas a 95% de todos os maçons estão erradas. Veja esta citação de um autor maçônico, Carl Claudy: "Remova a casca exterior e encontre um significado; remova aquele significado e encontre outro; abaixo dele, se você cavar ainda mais, encontrará um terceiro, um quarto – quem poderá dizer quantos ensinos?"


Significado divulgado: moralidade, espiritualidade. A letra G significa a divindade, Deus como Geômetra. Para alguns maçonsela significa o gnosticismo. (12)

Significado real: representa a sexualidade, o próprio ato sexual. Ali estão representados o homem (compasso) a mulher (esquadro) e o sexo (G como o fator gerador da vida)

Significado divulgado: A estrela de cinco pontas remonta, provavelmente, dos pitagóricos, cujo número sagrado era cinco.(12)

Significado real: O pentagrama (a estrela ardente) invertido, muito usada pelos bruxos, ainda hoje, é o símbolo do deus Set. Toda a organização maçônica para as mulheres, a Estrela do Oriente, parece estar grandemente baseada na estrela do "maligno Satanás", a Cabeça do Bode de Mendes, que é um dos nomes infernais de Satanás dentro do ocultismo. "Não é difícil distinguir a arte, do satanismo. Os feiticeiros usam o pentáculo com uma ponta para cima. Os satanistas invertem o pentáculo, deixando-o com uma ponta para baixo..." (Laura Cabot, uma bruxa de Salém, estado de Massachussetts; Power of the Witch: The Earth, the Moon, and the Magical Path to Enligthenment [O Poder do Feiticeiro: a Terra, a Lua, e o Caminho da Magia para a Iluminação]; 1989; p.90) Quando você examina os dois símbolos anteriores, ambos maçônicos, somente pode concluir que a Maçonaria admite que serve tanto ao "bom Lúcifer" quanto ao "maligno Satanás"!

Significado divulgado: pureza, inocência. É usado pelos maçons durante as sessões. (12)

Significado real: Tem origem no avental de folhas de figueira que Adão e Eva fizeram no Éden para cobrir sua nudez. Deus jogou fora aqueles aventais (Gn 3.21), porque eles eram símbolos da tentativa do homem de fazer a restituição pelos seus pecados. Em vez disso, Deus matou um animal e lhes fez vestimentas da sua pele. Ele estava ensinando que sem derramamento de sangue, os pecados não podem ser anulados. O avental maçônico, exatamente igual ao seu ancestral de folha de figueira, é uma tentativa de fugir dessa importante realidade espiritual, é um instrumento da magia cerimonial e um símbolo do sacerdócio de Lúcifer. Ele também funciona como uma paródia sacrílega do véu do Templo de Salomão, visto que vela o santo dos santos – no caso, a região genital do maçom. (2)(12)


Significado divulgado: A pureza e a salvação, simbolizada pelo mel que é produzido.

Significado real: A salvação pelas obras, e não pela fé em Jesus Cristo. A Bíblia simboliza a salvação pela cruz ou pelo próprio Jesus ressurreto dentre os mortos.


Significado maçom: igualdade, justiça, honra; consciência e presença divina na construção do templo (12)

Significado real: símbolo e lembrança das ameaças que são feitas aos neófitos dos juramentos realizados na iniciação.

Significado divulgado: símbolo da sabedoria, e, quando em forma de anel, simboliza o tempo. A serpente enrolada em um ovo é uma referência à criação do universo (Albert Pike, Morals and Dogma, ensinos para o 24º Grau, Cavaleiro da Serpente de Bronze, p. 496).

Significado real: "A Serpente é reconhecida universalmente como um símbolo legítimo da Maçonaria (George Oliver; Signs and Symbols; Macoy Publishing and Masonic Supply Co.; 1906; p.36). Seu símbolo legítimo é a serpente, e observe o uso de caixa alta (inicial maiúscula) na frase, indicando Deidade. Essa é outra admissão, por esse autor maçom, que a Maçonaria adora a Satanás (veja Ap 12.9). Mas, agora, veja a admissão final de autores maçônicos que a Maçonaria adora ao diabo: "A serpente é o símbolo e protótipo do Salvador Universal, que redime os mundos dando à criação o conhecimento de si mesma e a realização do bem e do mal (Manly P. Hall, maçom de Grau 33, The Secret Teachings of All Ages, The Philosophical Research Society Press, p. xxxviii).
A serpente e o dragão são símbolos idênticos de Satanás (Ap 12.9). Vários povos pagãos dos últimos 5.000 anos adoravam a serpente (fenícios, egípcios, persas, indianos). Os druidas eram sacerdotes ocultistas que praticavam astrologia, sacrifícios humanos (Albert Pike, Morals and Dogma, p. 496-500). E inúmeros maçons afirmam que a maçonaria trouxe muitos ensinamentos e símbolos dessa seita: "… nosso modo de ensinar os princípios da nossa profissão é derivado dos druidas… e nossos principais emblemas originalmente vieram do Egito…" [William Hutchinson, maçom, The Spirit of Masonry [O Espírito da Maçonaria], revisado por George Oliver, Bell Publishing, publicado originalmente em 1775, pg 195]. Albert Churchward, outro escritor maçom, diz que os maçons são "nossos druidas atuais" (Albert Churchward, Signs and Symbols of Primordial Man: The Evolution of Religious Doctrine from the Eschatology of the Anciente Egyptians [Sinais e Símbolos do Homem Primordial: A Evolução da Doutrina Religiosa a Partir da Escatologia dos Antigos Egípcios], Londres, Inglaterra, George Allen and Co. Ltd., 1913, segunda edição, p.189).

Significado divulgado: representa Deus, o espírito ou as forças espirituais. O círculo com um ponto no centro representa o microcosmo e o macrocosmo da humanidade, e que todos os homens devem buscar a harmonia em suas vidas

Significado real: Albert Mackey, importante maçom, revelou: “O símbolo é realmente uma bela, porém misteriosa alusão à antiga adoração ao sol e apresenta-nos pela primeira vez à modificação dessa adoração, conhecida entre os antigos como a adoração ao falo.” (A Manual of the Lodge (Manual da Loja), Charles Merril Company; 1870; p.56; e também Edmond Ronayane, The Master´s Carpet (Ma-hah-Bone); 1879; p.324-326). Antes da confrontação entre Faraó e Moisés, Deus já tinha trazido julgamentos sobre o Egito por causa da adoração ao deus do sol, Rá (Ex 10.21-23). Como todos os ocultistas, os maçons vêem o círculo como a vulva e o ponto no meio como o pênis. Assim, celebram o ato sexual como o Grande Ritual sagrado.(2)


Significado divulgado: Deus

Significado real: é o Olho-Que-Tudo-Vê de Hórus (ou de Osíris). Para os ocultistas, tanto Hórus quanto Osíris são nomes alternativos para Satanás.
Siginificado divulgado: sabedoria.(12)

Significado real: adoração ao sexo, em geral, e ao falo, em particular. O obelisco é o maior e o mais comum símbolo fálico no paganismo. O maior obelisco no mundo é o Monumento a Washington, na capital norte-americana. Esse monumento foi criado pelos maçons em homenagem ao primeiro presidente dos EUA. Para ver como o obelisco é importante para os maçons, você somente precisa ir a um cemitério onde haja maçons enterrados e observar os túmulos que exibem obeliscos na lápide. O satanismo simboliza, mais comumente, o ato sexual colocando o falo no meio da satânica Roda das Oito Etapas para a Iluminação (fig. abaixo)!
A mais famosa ocorrência, no mundo, dessa representação da relação sexual – o símbolo fálico do obelisco no meio da Roda das Oito Etapas para a Iluminação, encontra-se na Cidade do Vaticano, na Praça de São Pedro, de onde o papa fala regularmente para os fiéis católicos. Justamente a igreja que promove com tanta intransigência o celibato clerical construiu a representação mais infame do ideal pagão da relação sexual (foto abaixo).
Em duas ocasiões diferentes, Deus levantou reis justos que trouxeram o povo de volta à adoração ao Deus Verdadeiro. Nessas duas ocasiões, Deus fez esses reis destruírem totalmente os centros pagãos de adoração, os altares e os obeliscos (2 Rs 10.23-27; Os 10.1,2).

Significado divulgado: a divindade, a perfeição.

Significado real: simboliza a possibilidade de o homem tornar-se deus. "O homem é um Deus em formação..." (Manly P.Hall, maçom de Grau 33; The Lost Keys of Freemasonry, p.92). "…a mais profunda percepção da alma humana – que Deus torna-se homem para que o homem possa tornar-se Deus" (Joseph Fort Newton, autor maçom; The Religion of Freemasonry: An Interpretation [A Religião da Maçonaria: Uma Interpretação]; Macoy Publishing and Masonic Supply Co.; 1969; p.37). simboliza o homem perfeito ou divino(George Steinmetz, autor maçom de Grau 33; Freemasonry: Its Hidden Meaning [Maçonaria: Seu Significado Oculto]; Macoy Publishing and Masonic Supply; 1948; p.63, repetido na página 67). Vale salientar que o símbolo da pirâmide, com o Olho-que-tudo-vê no ápice, usado para ilustrar esse item, é impresso na nota de um dólar, nos Estados Unidos.

Significado divulgado: É absolutamente incrível que os maçons retratem o Espírito Santo com o símbolo satânico do Baphomet! "Os gnósticos sustentavam que ele [o agente universal] compunha o corpo ígneo [respeitante ao fogo] do Espírito Santo, e era adorado nos ritos secretos do Sabá ou do Templo sob a figura hieróglifa do Baphomet ou o bode hermafrodita de Mendes (Pike, Morais e Dogma; p.734, Ensinos do Vigésimo Oitavo Grau).”

Significado real: Esse símbolo foi criado por um dos maiores satanistas e maçons de todos os tempos, Eliphas Levi. Ao longo dos tempos, tem sido reconhecido como um dos mais malignos de todos os símbolos. Olhando atentamente para o Baphomet, você verá que a ênfase está no sexo, pois esse ser é andrógino – macho e fêmea ao mesmo tempo – observe que ele tem seios de mulher e um falo ereto. Na verdade, duas serpentes estão entrelaçadas em volta do falo, que é estranhamente grande. Esse ser tem a cabeça do Bode Chifrudo, outro título para Satanás. No livro Masonic and Occult Symbols Illustrated, (p.51) o Dr. C.Burns diz, "Em um livro sobre feitiçaria, The Complete Book of Withcraft and Demonology... a legenda diz que ele é 'o deus cornífero dos feiticeiros, o símbolo do sexo encarnado'". Observe ainda que o Baphomet está fazendo o sinal da tríade do Diabo com sua mão direita. "Baphomet é também conhecido como bode sabático, em cuja forma Satanás deve ser adorado nos sabás dos feiticeiros (Frank Gaynor, Dictionary of Mysticism, Nova York, Philosophical Library, 1953, p. 24).” Em seguida, descobrimos que Baphomet é aprovado oficialmente como símbolo da Igreja de Satanás (The Occult Emporium, Winter, 1993-1994, p.54) e que a figura está no manto vestido pelo sacerdote de Satanás (Ibidem, 1990-1991, p.26].

Saber pensar, saber crer!

 

(1) MATHER, George A. & NICHOLS, Larry A.; Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo. São Paulo: Vida, 2000.
(2) SCHNOEBELEN, William; Maçonaria – Do Outro Lado da Luz. 5.ed. Curitiba: Luz e Vida, 1999.
(3) ANKERBERG, John & WELDON, John; Os Fatos Sobre a Maçonaria. 2.ed. Porto Alegre: Obra Missionária Chamada da Meia-Noite, 1999.
(4) Bíblia Vida Nova.. São Paulo: Vida Nova, 1992.
(5) Bíblia de Referência Thompson. 9.ed. São Paulo: Vida, 1999.
(6) Bíblia de Estudo Vida. São Paulo: Vida, 1998.
(7) Bíblia de Estudo Pentecostal. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
(8) BOYER, Orlando; Pequena Enciclopédia Bíblica. 27.ed. São Paulo: Vida, 1999.
(9) Bíblia Apologética. São Paulo: ICP, 2000.
(10) OLIVEIRA, Raimundo Ferreira. Seitas e Heresias — um sinal dos tempos. 21.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
(11) GEISLER, Norman L. & RHODES, Ron; Resposta às Seitas. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
(12) Série Apologética. vol. VI. São Paulo: ICP, 2001.
(13) SHAW, Jim & McKENNEY, Tom. O engano fatal. Camenducaia: Missão Horizontes, 2000.

Fonte: SABER

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