sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Doutrinas da CCB e a Defesa do Evangelho, por Joel Alexandre

1. SOMENTE SEUS MEMBROS SERÃO SALVOS?


CCB: A Congregação Cristã no Brasil, como tantas outras seitas, acredita que só eles estão certos, só eles são salvos; afirmam, também, que as demais igrejas evangélicas pregam mentiras e que não há salvação para aquele que não é batizado na Congregação Cristã: a ‘Gloriosa Congregação’. Tais homens são chamados de orgulhosos e ignorantes pela Bíblia, pois apesar de nada entenderem sobre Cristo, estão envaidecidos com a idéia de serem sábios (1Tm 6.4), fazendo com que muitos crentes abandonem a simplicidade da fé cristã (1Tm 6.4)”.(1)


Defesa do Evangelho: Uma das características de uma seita falsa e a afirmação que só a igreja deles está certa, caracterizando-se tal igreja como um grupo sectário, orgulhoso e que despreza e crítica outras igrejas cristãs. Jesus classificou tais tipos de pessoas como hipócritas, que ensinam preceitos humanos ao invés da verdade divina (Mc 7.7,8). A Bíblia deixa claro que para sermos salvos não precisamos da CCB. O que diríamos então das outras igrejas que existiam antes dela. Não estavam salvos? Ou Jesus precisaria esperar a vinda de Francescon em 1910 para ai então poder começar a salvar as pessoas? Mas a Bíblia discorda disso e afirma que salvação só há em Jesus, e não só em uma determinada denominação como mediadora entre Deus e os homens (At 4.12; 1Tm 2.5). Jesus é, portanto, o único caminho (Jo 14.6). Admitir que só uma certa denominação pode salvar o homem é terrível, visto que quando a CCB se coloca como a única igreja verdadeira está tomando o lugar do único Salvador. As Igrejas são apenas o meio que leva o homem ao fim, que é a salvação através de Jesus Cristo. Portanto segundo o resquício da doutrina da predestinação (herança da sua origem presbiteriana) todos que porventura um dia terão de ser salvo, virão mais cedo ou mais tarde, à Congregação.(1)




CCB: “A CCB não reconhece o batismo efetuado por ministros do Evangelho de outras denominações, mesmo que seja por imersão. Os adeptos da Congregação rebatizam aquele que vem de outra igreja evangélica, afirmando que ele não foi batizado “em nome de Jesus”. Afirmam que Pedro recebeu uma nova revelação no dia de Pentecostes (At 2.3 8)”.(1)
“O batismo de outras comunidades cristãs evangélicas está errado, porque utilizam a expressão ‘eu te batizo’. A CCB entende que ao dizer essa frase, é a carne que opera, o homem, colocando-se na frente de Deus. O batismo só é valido se efetuado com esta fórmula: ‘Em nome do Senhor Jesus te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo’.”
Defesa do Evangelho: Obviamente, essa explicação dada por eles é absurda, visto que Jesus não seria capaz de mudar a posição sobre esse assunto, a respeito do qual se manifestara poucos dias antes (Mt 28.19). Além disso, o sentido do texto de Atos 2.38 é seja batizado sobre o nome de Jesus, ou seja, que aos judeus, a quem a mensagem foi dirigida naquele momento, repousariam sua esperança e confiança na autoridade messiânica. A literatura da Igreja primitiva, tanto do primeiro século quanto do segundo, testemunha claramente de que a Igreja sempre manteve a ordenança de Jesus em Mateus 28.19, batizando em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Um dos exemplos clássicos é o Didaquê, também chamado de O Ensino dos Doze Apóstolos, escrito no começo do segundo século. O capitulo 7 é um manual a respeito do batismo, onde se afirma claramente que a Igreja Cristã Primitiva batizava em nome da Trindade, assim como Jesus ensinou em Mateus 28.19.
Ademais, rebatizar alguém nunca foi prática da Igreja Cristã. Não há no Novo Testamento nem na história da Igreja Cristã registro de rebatismo feito ou aprovado pelo ramo oficial e tradicional da Igreja. Quem sempre rebatizou foram os grupos sectários e heréticos, como os montanistas e donatistas por exemplo, mas nunca a Igreja oficial. O único caso de rebatismo encontrado é em Atos 19, mas naquele caso os que foram rebatizados haviam sido batizados ante-dormente com o batismo de João, o qual possuía significado e aspecto até certo ponto diferentes do batismo cristão, instituído por Jesus momentos antes de subir às alturas. A Bíblia é clara quando fala de uma só fé e um só batismo (Ef 4.5). Além do mais, a circuncisão era um ato sem repetição no tempo da antiga aliança e, por analogia, serve de precedente para o batismo na Nova Aliança, visto que o batismo cristão é paralelo da circuncisão judaica, segundo se aprende em Colossenses 2.11,12.
O primeiro argumento da CCB para o rebatismo é de uma pobreza descomunal: ora, qual a diferença entre a expressão, eu te batizo, e a da CCB, te batizo? Na primeira expressão o sujeito está explícito, na segunda o sujeito está oculto. Das duas, uma: ou a CCB pensa que no ato batismal não é o homem que batiza mas Deus, ou eles não conhecem a língua portuguesa! É claro que é o homem que efetua o batismo, pois Jesus mandou que os discípulos assim o fizessem.
O segundo argumento da CCB acerca da fórmula batismal é uma prova da falta de conhecimento Bíblico e teológico. Eles criaram uma fórmula que não existe nas escrituras. A menção do batismo em nome de Jesus (At 2.28; 8.16; 10.48; 19.5) encontra-se em passagens que não tratam da fórmula batismal, e, sim, de atos ou eventos feitos em nome de Jesus, pois tudo o que é feito em nossas vidas é em nome de Jesus. Veja o que diz o apóstolo Paulo: E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai (Cl 3.17). Os textos do livro de Atos só nos mostram essa realidade e não uma fórmula batismal (At 2.38; 8.16). Se essas passagens revelassem a fórmula batismal, seriam iguais, pois qualquer fórmula é padronizada. O que a Palavra está dizendo é que as pessoas eram batizadas na autoridade do nome do Senhor Jesus, mesmo porque não é possível que Pedro, pouco tempo depois da ordem de Jesus, em Mateus 28:19, agisse de modo tão diferente, alterando a fórmula batismal.



CCB: “O candidato ao batismo não recebe nenhum devido preparo ao se batizar. No dia do batismo, costumam convidar pessoas que ainda não se decidiram, ou mesmo, ou mesmo as que não freqüentam a igreja. Acreditam que o Espírito Santo pode tocar a pessoa naquele momento, fazendo-a sentir a necessidade de batizar-se.(6) Há pessoas que se batizam ainda com vícios e que não teve uma experiência do novo nascimento, ficando à mercê do sentimentalismo, pois acreditam que se Deus tocar na pessoa na hora do batismo, ela pode naquele momento ser batizada e ser salva, fazem isso devido a uma má compreensão do texto bíblico de Atos 2.38, acreditam que as águas purificam pecados.”


Defesa do Evangelho: Tal afirmação é desqualificada, sem base bíblica. O ensino cristão é que o sangue de Jesus, Filho de Deus, nos purifica de todo pecado (1Jo 1.7). A Bíblia deixa bem clara essa questão. O que nos purifica é somente o sangue de Jesus Cristo. Também é dito que quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado (Mc 16.16). Não é dito que quem não crer e não for batizado será condenado, mas apenas quem não crer. O ladrão da cruz não teve tempo para se batizar, mas creu no Senhor, recebeu a remissão dos seus pecados pelo seu sangue e foi salvo (Lc 23.43).






CCB: Os adeptos da Congregação Cristã no Brasil são essencialmente proselitistas: vivem procurando seus futuros adeptos entre os membros das igrejas evangélicas. Aproveitam-se do fato de que essas pessoas já foram evangelizadas, procurando assim, convencer tais pessoas a ingressarem na Congregação”.

Defesa do Evangelho: Outra característica básica de uma religião herética é o proselitismo. Eles não evangelizam, mas sim, injetam o veneno do fanatismo nos ingênuos e menos conhecedores da verdade. Para conseguir seu objetivo, os adeptos da seita são capazes de usar meios mundanos e pecaminosos. como a difamação, a calúnia e a ameaça. Essa forma de trabalho não vem de Deus. O cristão verdadeiro deve seguir o conselho da Bíblia que manda evitar o homem herege ou faccioso (Tt 3.10), que não traz a sã doutrina (2Jo 10; Rm 16,17; 1Co 5.11).





CCB: Os adeptos da Congregação Cristã no Brasil vivem de sentimentos, pois tudo o que fazem dentro ou fora do templo atribuem ao fato de ‘terem sentido pelo Espírito’. Afirmam, também, ser desnecessário o estudo das Escrituras ou de assuntos religiosos, apelando para as ‘revelações particulares’, substituindo, portanto, o conhecimento e o estudo do Livro Sagrado por seus próprios sentimentos e emoções. Usam sonhos, revelações e sentimentos apenas para defender suas práticas e seus pontos de vista, através de versículos descontextualizados”.(1)

Defesa do Evangelho: Enganam, assim, os ingênuos e os de pouco conhecimento. Jesus afirmou que haveriam de vir os falsos cristos e falsos profetas, os quais fariam sinais que enganariam muita gente (Mt 24.24). Ademais, se recebem toda a revelação necessária por sonhos, revelações e sentimentos, desprezando assim o estudo, por que fazem uso de Bíblias traduzidas para o português por estudiosos das igrejas chamadas tradicionais? Por que, então, não possuem uma versão bíblica exclusiva, baseada em suas experiências?
A única regra de prática e fé do cristão verdadeiro deve ser a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada; nunca se deve confiar em sonhos, revelações ou sentimentos, pois enganoso é o coração, mais do que todas as coisas (Jr 17.9). Os que são guiados por sonhos e revelações são levados de um lado para outro, pois há várias pessoas afirmando ter tido revelações especiais de Deus, revelações essas as mais contraditórias possíveis.
Se tiver que escolher entre ficar com a Bíblia e ficar com sentimentos, sonhos e revelações de outras pessoas, o verdadeiro cristão sempre haverá de ficar com a Bíblia, pois ela é a fonte de autoridade para a nossa crença, e não declarações subjetivas e experiências místicas de pessoas que, na maioria das vezes, não crêem nas doutrinas básicas do evangelho de Jesus Cristo.






CCB: Os adeptos da Congregação Cristã no Brasil defendem a idéia de que o ancião, que é o líder da igreja local, não precisa de nenhum tipo de estudo para pregar o evangelho. Dizem que todo o conhecimento necessário é dado diretamente pelo Espírito Santo. Afirmam que estudar é adquirir a sabedoria do mundo e não a divina. O texto básico para isso é Mt 10.19,20. Mas também são usados Lc 12.12; Jo 14.16,17; 2Co 3.6; Ec 12.12”.(1)

Defesa do Evangelho: Quando se analisa a passagem de Mt 10.19,20 com cuidado, dentro de seu contexto, verifica-se que não há nenhuma idéia ou sugestão para que o crente relaxe em seu estudo e em seu conhecimento da verdade. Essa passagem se refere à maneira como o cristão deve se comportar no momento da provação, no caso de vir a ser entregue aos tribunais e à presença de autoridades governamentais. O versículo em Lc 12.12 de maneira alguma está ensinando o crente não estudar a Bíblia. Ele está dentro de um contexto onde Jesus incentiva seus discípulos a confiarem em Deus nas horas de tribulação que viria nos tribunais perante os homens. É só ler os versos acima começando pelo versículo 4. Isto se cumpriu integralmente na vida dos apóstolos, por exemplo, em At 4; 5.27 em diante; 22.30; 23 em diante; 24 em diante.
Costumam citar ainda o velho e costumeiro jargão: "A letra mata mas o espírito vivifica", baseiam-se para isso em 2Co 3.6. Novamente os adeptos da CCB incorrem em grave erro por não conhecerem as escrituras. O apóstolo está discutindo neste capítulo sobre as duas alianças, os dois ministérios, o da graça, e o da lei dada por Moisés. Ele diz realmente que a letra mata, mas qual letra? Estaria o apóstolo ensinando com isso que não se deve estudar a Bíblia? Não. O verso 7 responde: "Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo". O que foi gravado com letras em pedras? Êxodo 32.15,16 e 34.1 respondem: "E virou-se Moisés, e desceu do monte com as duas tábuas do testemunho na mão, tábuas escritas de ambos os lados; de um e de outro lado estavam escritas. E aquelas tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas" e "Então disse o Senhor a Moisés: Lavra duas tábuas de pedra, como as primeiras; e eu escreverei nelas as palavras que estavam nas primeiras tábuas, que tu quebraste." O Espírito o qual o apóstolo diz que vivifica é o espírito da nova aliança dentro da dispensação da graça. Pois na lei de Moisés qualquer um que a infringisse morreria, ou seja, a letra da lei matava, condenava, julgava, todavia na dispensação da graça ou do Espírito, não há morte, mas vida, Ele nos dá poder para vencer, o que a lei de Moisés não podia fazer. Se não podemos estudar a palavra de Deus (a letra), por que isso, segundo eles, seria lançar mão de obras da carne, então por que os músicos estudam a letra da música? Não é o Espírito que ilumina na hora certa ? Por que estudar então ? Na verdade os membros da CCB conhecem muito mais seu hinário do que a Bíblia!
O escritor de Eclesiastes (12.12) não diz que estudar a lei de Deus que naquele tempo constituía a palavra de Deus ou a Bíblia dos Hebreus era enfado da carne. Mas o estudar as coisas seculares do mundo! No capítulo 1.18 ele diz: "Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta o conhecimento aumenta a tristeza." Mas qual conhecimento ele esta a falar ? É claro que é somente ao conhecimento do mundo da carne como ele deixa bem transparecer nos versos a seguir: "(12) Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém.
(13) E apliquei o meu coração a inquirir e a investigar com sabedoria a respeito de tudo quanto se faz debaixo do céu; essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens para nela se exercitarem.
(14) Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol; e eis que tudo era vaidade e desejo vão.
(15) O que é torto não se pode endireitar; o que falta não se pode enumerar.
(16) Falei comigo mesmo, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; na verdade, tenho tido larga experiência da sabedoria e do conhecimento.
(17) E apliquei o coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras; e vim a saber que também isso era desejo vão."
Pedro, um dos mais simples, não só conhecia textos do Antigo Testamento como também ouviu de Jesus Cristo, o Mestre dos Mestres, todos os ensinamentos necessários antes de iniciar o seu ministério terreno. Paulo, era um dos maiores eruditos e intérpretes da lei em sua época; depois de ser batizado ele ficou por três anos em meditação e reflexão no deserto da Arábia, para depois iniciar o seu ministério (Gl 1.16-18). Quando estava preso em Roma, pediu ao seu amigo Timóteo que lhe trouxesse os livros, especialmente os pergaminhos (2Tm 4.13). Paulo de forma alguma rejeitava consultar, além da Bíblia de sua época, os livros que estavam ao seu dispor. 2Tm 3.8 cita dois nomes que não se acham no Antigo Testamento. Onde Paulo os teria encontrado, senão na literatura extrabíblica? Há inúmeros outros versículos bíblicos que enfatizam que o cristão deve buscar maior conhecimento através da leitura, do estudo e de outras formas de aprendizagem (Pv 9.9; Mt 13.52; 2 Tm 2.15).
Além de tudo isso, os adeptos da Congregação se esquecem que se eles possuem a Bíblia em mãos hoje, é porque um grupo de homens se dedicou ao estudo, às letras, à cultura, para traduzir a Bíblia para o nosso idioma. Para traduzir a Bíblia é necessário estudar Grego, Hebraico e Português com muita profundidade. O próprio hinário que eles usam em seus cultos contém hinos escritos por grandes estudiosos que não pertenciam a Congregação Cristã no Brasil; pertenciam a igrejas como a Metodista, Batista, Presbiteriana e Luterana, por exemplo.
É claro que Deus pode chamar uma pessoa sem estudo e sem muita cultura para pregar o evangelho; isso, entretanto, não impede que ela estude e se prepare para proclamar a boa nova de salvação. Deus nos usa em nossas fraquezas e limitações, mas nunca a mente preguiçosa. A sabedoria, ungida e usada pelo Espírito Santo de Deus é uma bênção; a ignorância, ao contrário, leva a erros e afirmações ridículas, rebaixando a obra do Criador e criando absurdos e heresias.
O culto na CCB parece mais uma reunião de adivinhos do que um culto de louvor e adoração a Deus. Seus membros ficam esperando que Deus abra a boca do ancião e fale através dele. Dessa maneira ficam esperando soluções imediatistas de seus líderes. Abrem a Bíblia aleatoriamente e onde cair o texto é feito um breve comentário. São os profetas do óbvio! Profetizam e pregam aquilo que é patente aos olhos de todos. Por exemplo na hora das revelações é dito pelo ancião que, "Aqui existem irmãos que estão passando por grandes lutas, mas Deus manda dizer que vai lhes dar vitória!". Assim o adepto sai com a impressão de que "Deus falou" com ele. Entendemos agora por que os membros da CCB entre outros motivos, não estudam a Bíblia, pois é mais fácil ouvir instantaneamente o que já se deseja ouvir do que ir meditar e estudar na lei do Senhor e extrair dela os sábios conselhos para os problemas do dia-a-dia. Alegam que para qualquer coisa que vão fazer precisam ser "iluminados" pelo Espírito Santo!
Sem dúvida o Espírito Santo opera poderosamente na vida de sua Igreja. Contudo a fé nos ensina a crer no Espírito Santo e nos submeter à sua direção, e é essa crença que nos leva a preparar-nos pelo exame e pelo estudo das Sagradas Escrituras, que é a Palavra de Deus (Jo 5.39; 1Tm 4.13; 2Tm 4.13; 2.15; Sl 1.2; Is 34.16; Js 1.8).
O que a CCB se esquece é que o Espírito só usa um cristão que tem prazer na Palavra do Senhor e que nela medita dia e noite. Jesus disse: "Mas o Ajudador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito" (Jo.14:26). O que o Espírito lembrará? A resposta é o que Jesus falou. E onde está relatado o que Jesus Falou? É lógico, na Bíblia, ou seja, quem não estuda a Palavra de Deus e livros afins, não têm como ser usado pelo Espírito de Deus eficazmente. O Espírito Santo não tem como lembrar algo que nós não conhecemos! Sem dúvidas, o Espírito Santo opera poderosamente na vida de sua Igreja, mas isto não significa que devemos desprezar o estudo das Escrituras (1 Tm 4.13).
Por que devemos estudar a Bíblia?
a) Ela é o manual do crente na vida cristã e no trabalho do Senhor. O crente foi salvo para servir ao Senhor (1Pe 2.9; Ef 2.10). Sendo a Bíblia o livro texto do cristão, é importantíssimo que este a maneje bem para o eficiente desempenho na missão de pregar o evangelho, pois todos somos chamados para isso. Todo bom profissional sabe usar bem a sua ferramenta, e poderíamos dizer que todo bom crente sabe manejar bem a sua Bíblia.
b) A Palavra de Deus Alimenta a nossa Alma. Disse Jesus: "Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus" (Mt 4.4).
c) A Palavra de Deus é a espada que o Espírito Santo usa "e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" (Ef 6.17).
d) Só através do estudo da Bíblia é que iremos conhecer a vontade de Deus para nossas vidas.

Quem não estuda a Bíblia não sabe o que Deus quer para sua vida, pois só na Palavra encontramos a verdade. Leiamos: "Se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito" (Jo 15.7).





CCB: Os pregadores da Congregação Cristã no Brasil interpretam erroneamente doutrinas fundamentais do evangelho, especialmente a doutrina da justificação pela fé em Jesus Cristo, apesar desta doutrina ser apresentada de forma correta e bíblica em seu credo oficial. O que acontece é que os adeptos da seita estão envolvidos pelo emocionante clima das revelações de forma tão acirrada e cega, que deixam de apresentar à irmandade a verdadeira crença da seita no seu começo, em 1910. Ao invés, apresentam o ensino que determinados costumes orientais existentes nos templos bíblicos, tais como o ósculo santo e o uso de véu por parte das mulheres, são totalmente necessários para a salvação de uma pessoa. Afirmam também que quem não é batizado com o batismo ministrado pela Congregação, não será salvo jamais”.(1`)

Defesa do Evangelho: Com isso, estão pregando a salvação pelas obras, ou seja, estão dizendo que as pessoas são justificadas pela observância dos costumes e práticas peculiares de sua igreja, negando assim, a graça incondicional de Deus através da obra expiatória de nosso Senhor Jesus Cristo (Gl 5.4; Gl 3.1-6; Ef 2.8-10; Rm 3.20-24). Esse ensino, na verdade, é o maior problema da Congregação Cristã no Brasil, pois uma das marcas características de uma seita é a negação ou a deturpação da doutrina da justificação pela fé em Cristo Jesus ensinada no Novo Testamento, sistematizada por Agostinho e revitalizada pelos reformadores Lutero, Calvino e Zwinglio, mensagem esta que também foi pregada por Louis Francescon, fundador da Congregação Cristã no Brasil.
Outro fator importante é que eles afirmam que não se pode ter certeza da salvação. Isso origina-se do fato de buscarem a salvação nas obras, ou seja, em certos rituais religiosos de sua igreja. Entretanto, a Bíblia ensina que o cristão pode ter a certeza de sua salvação (Rm 8.1; Jo 3.16-18; Rm 8.16; Jo 1.12,13; 1Jo 5.13). Paulo, João e Estevão tinham plena convicção de sua salvação antes de morrerem (Fp 1.23; At 7.59; Ap 22.20). A certeza da salvação do cristão está no fato de que ela não depende de seus méritos, mas dos méritos de Cristo Jesus alcançados na cruz do Calvário.(1)






CCB: Os seguidores da seita somente oram de joelhos, afirmando que Deus não ouve qualquer oração que se fizer de outra forma. Usam o texto de Filipenses 2..10 para embasar tal ensinamento”.(1)

Defesa do Evangelho: Erram mais uma vez na interpretação bíblica, pois o contexto da passagem (Fp 2.10) mostra claramente que o assunto não é a oração dos fiéis, mas sim, um acontecimento no último dia, quando todos reconhecerão o Senhorio de Jesus Cristo e terão de dobrar seus joelhos em sua presença. Ademais, a Bíblia fala de muitas pessoas que oraram em outras posições e suas orações foram respondidas: o rei Ezequias orou deitado e Deus ouviu a sua oração (2Rs 20.1-5); o publicano orou em pé e desceu justificado para casa (Lc 18.13,14); Jonas orou no ventre do peixe (Jn 2); Jesus orou em pé junto ao túmulo de Lázaro e sua oração foi ouvida, não sendo pecado, portanto, orar em pé como afirmam os segui­dores dessa seita (Jo 11.41,42); Jesus também orou na cruz (Lc 23.34-42); o cego de Jericó orou assentado à beira do caminho e recebeu o milagre (Mc10.46-52). Dizer que Deus não atende a oração de quem ora em pé ou que quem não ora de joelhos está em pecado, é contrariar a própria Bíblia.(1)
A Bíblia diz: "Orai sem cessar" (1Ts 5.17). Na CCB os crentes são obrigados a orar somente ajoelhados. Não podem obedecer ao texto citado, pois para obedecê-lo teriam de permanecer ajoelhados sem cessar.
Observando tudo isto, chegamos à conclusão lógica: não é a posição do corpo que interessa para Deus; é a atitude interna que importa. Todos oramos ajoelhados, porém, não somos como a CCB que só podem orar ajoelhados. Somos livres para orar da maneira mais favorável, sem cessar, em qualquer lugar. Imagine as pessoas que tem problemas físicos como por exemplo, os paraplégicos que não podem ajoelhar, será que Deus não ouviria a oração de tais pessoas ? Veja a incoerência das doutrinas inventadas pela CCB!





CCB: "Os legalistas da CCB dizem que a mulher que corta os seus cabelos vai para o inferno e outros ainda acrescentam que é importante e necessário o uso do véu no culto (1Co 11.1-16)".

Defesa do Evangelho: A interpretação correta, do referido texto (I Co11.1-16), ocorre pela comparação com Gênesis 38.14-15. Lendo bem os dois textos chega-se a conclusão que o que é pregado sobre o cabelo e o véu é um tanto, falta de informação e conhecimento de cultura e costumes bíblicos. Para os coríntios o cabelo, que foi dado em lugar do véu (1Co 11.15), é sinônimo de santidade e honra, mas o mesmo véu em Gênesis é usado como disfarce para Tamar (nora de Judá) passar-se por uma prostituta. Não podemos entender isso se não levarmos em conta os costumes da época e seus valores históricos.
A cidade de Corinto foi construída num local geograficamente privilegiado, na Grécia. Localizava-se num istmo, ligando o Peloponeso ao continente. Todo trânsito entre a península e o continente era feito pelo centro, um elo de ligação entre a Ásia e o Ocidente. Sua localização favoreceu sobremaneira o seu crescimento, tornando-se um dos maiores centros comerciais da época. Era banhado pelas águas do Golfo de Salônica e do Golfo de Corinto. Possuía, então, dois portos que recebiam navios do Oriente e do Ocidente ao mesmo tempo. Esse privilégio fez de Corinto numa cidade devassa, onde imperava a luxúria e a licenciosidade. Paulo ali chegou em 52 da era cristã, encontrando um povo mergulhado na imoralidade, idólatra e avarento. A prostituição era um prática comum, incentivada pela constante presença de marinheiros e viajantes de todo o mundo. As mulheres de vida fácil tinham o costume de cortar seus cabelos, para serem identificadas pelos homens.
Com a pregação de Paulo, durante dezoito meses, tempo em que hospedou-se na casa de Áquila e Priscila, muitas prostitutas converteram-se a Jesus. Deixaram a velha natureza e foram transformadas pela graça, mas continuavam sendo assediadas pelos homens sempre que saiam às ruas, por estarem com os cabelos curtos. Para evitar a incômoda situação, pediram conselho a Paulo , o pai espiritual da comunidade. Ele instituiu o uso do véu para diferenciar cristãs e prostitutas. Como acontece ainda hoje, muitas mulheres iam à igreja mas não eram convertidas. Não desejavam deixar a prostituição e nem os cabelos crescerem. Antes de ser imposto o uso do véu, elas freqüentavam a igreja simulando uma conversão. Oravam e profetizavam pela carne para parecerem muito santas. As profecias trazidas por elas criavam confusão e mal-entendidos. Paulo proibiu essa prática às mulheres que não estivessem usando véu pois, passado algum tempo, seira fácil constatar a genuína conversão pelo crescimento dos cabelos.
As instruções são claras. "Toda mulher que ora ou profetiza, com a cabeça descoberta, desonra a própria cabeça..."(v.5) porque, mesmo com os cabelos apenas tosquiados, "é como se a cabeça estivesse rapada" (v.5). As instruções continuam: "Portanto, se a mulher não se cobre com o véu, tosquie-se também..."(v.6). Isso quer dizer que, a mulher que não desejasse cobrir-se com o véu, era sinal de que não estava convertida e nem disposta a Ter uma experiência real com Jesus. Nesse caso, que ficasse tosquiada para ser reconhecida como inconversa. Na Segunda parte desse versículo, continua: "mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se que ponha o véu". Aqui acontece ao contrário: se a mulher estivesse realmente convertida e não desejasse mais ser confundida com as prostitutas, deveria usar o véu até os cabelos crescerem. No versículo 15 é explicado que, depois de os cabelos crescerem, seria uma honra para a mulher. Todos a respeitariam como crente. Não seria mais necessário usar o véu " porque o cabelo foi dado em lugar do véu" (v.15). Paulo encerra a questão do verso 16: "Mas se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus". Mas parece que a CCB passa por cima deste versículo e continua criando contendas com outras igrejas por causa do uso do véu! Cabe portanto às mulheres crentes se portarem como manda a Palavra de Deus (1Pe 3.3). Infelizmente tudo o que acontece na Congregação Cristã está relacionado ao sentimento. É sempre necessário sentir para se realizar alguma obra ou até mesmo para orar por alguém.
Ao lermos a Bíblia, encontramos a perfeita vontade de Deus sobre este assunto (Fp 2.2, Tg 5.13-16). Vamos relacionar alguns pensamentos sobre o problema:
a) O assunto só é discutido por Paulo nesta passagem de 1Co 11 às mulheres na igreja, é feita apenas na igreja de corinto, depois de uma consulta ao apóstolo (1Co 1.11). O uso não é indicado a outras comunidades cristãs porque, em Corinto havia uma situação muito peculiar que exigiu essa recomendação, que não é uma doutrina do cristianismo.
b) O tema principal deste bloco escriturístico é exatamente a posição da mulher em relação ao homem e, conseqüentemente, como ela deve apresentar-se diante de Deus. E a conclusão é que o véu era sinal de poderio do marido sobre a esposa: 1 Co 11.10 (compare com Gn 24.65). Era assim que acontecia entre os judeus no contexto cultural do Velho Testamento. Quando Rebeca recebeu Isaque como esposo, ao saber que era ele que se aproximava dela, cobriu-se com um véu. Sinal de que aceitava o poderio do marido sobre ela.
c) Diga-se apenas de passagem que esse "sinal de poderio" não significa uma posição inferior da mulher, pois Paulo procura mostrar nos versos 11 e 12, que a mulher e o homem são interdependentes, chegando a admitir que, assim como a mulher provém do varão, o varão também provém da mulher (no sentido de nascer de uma mulher).
d) Se o texto deixa transparecer que Paulo fala de poderio do marido sobre a mulher, o ensinamento envolvia apenas a mulher casada, e não se fala nada da mulher solteira. Como deveria ela comparecer diante de Deus para o culto? Não havia nenhuma recomendação.
e) O que Paulo está ensinando aqui é: ou a mulher tem véu ou rapa a cabeça toda (B1Co 11.6). Mas rapar a cabeça era problemático. Para os judeus, rapar a cabeça, era sinal de voto (At 18.18; 21.23,24). Portanto, era válido diante de Deus. Mas para o mundo grego, só as mulheres escravas e as que haviam cometido pecado de adultério rapavam a cabeça. Também havia as prostitutas sagradas de templos pagãos que rapavam a cabeça em Corinto. Assim, não era decente para a mulher cristã rapar a cabeça para cumprir uma determinação religiosa.
f) Pelo que se nota do texto, em nenhum lugar Paulo proíbe a mulher cortar um pouco do cabelo ou tê-lo mais curto ou mais comprido. O que ele ensina é: ou tem cabelo ou rapa a cabeça por completo. Mas não fala de cortar um pouco do cabelo. Afinal, a cobertura poderia ser mais curta ou mais comprida. Se não fosse assim, seria difícil para mulheres africanas puras, cujo cabelo é, geralmente, muito curto, usá-lo como véu. Aliás, o verso 15 fala que é honroso para a mulher ter cabelo comprido ou crescido, dizendo que este lhe foi dado como véu. Mas a palavra para "véu" no verso 6, quando trata da mulher em ato de culto diante de Deus, não é a mesma aqui no verso 15, que algumas traduções vertem por "mantilha". Aqui, quando fala de cabelo comprido, não se refere a véu para o ato de orar ou profetizar no culto. Portanto, trata-se apenas de uma questão de "honra" ou "glória", contrastando com a situação do homem, para quem é desonroso ter cabelos compridos (11.14).
g) Quando Paulo emprega a expressão: "por causa dos Anjos" em 1Co 11.10, ele está querendo dizer: se uma mulher tem poderio do marido e não demonstra pelo símbolo do véu ou do cabelo no culto, ela está mentindo diante da congregação, e os Anjos estão vendo isto e eles não gostam de mentira (Ec 5.6).
h) O símbolo do véu na mulher (e não no homem), era um costume judaico e de alguns povos antigos. Paulo estava reforçando esse ensino para que a mulher cristã não causasse escândalo aos pagãos. Nos dias de hoje, não temos este costume entre nós. Não há nenhum escândalo em uma mulher aparecer diante de Deus com véu ou sem véu; com cabelo curto ou cabelo comprido, desde que se traje decentemente. O problema é humano e não divino.
i) Para trazermos o costume judaico para a mulher cristã de hoje, teremos que fazer a mesma coisa para os homens também. Antes de mais nada, eles não poderiam usar calças, nem gravata, nem bigode, porque são costumes modernos. Eles teriam que andar de vestidos grandes e largos e, como era honroso diante de Deus, teriam que ter barbas longas (2Sm 10.1-5; 1Cr 19.1-5; Sl 133), o que não acontecia com os egípcios do tempo de José, que rapavam a barba (Gn 41.14).
j) Ainda mais, certos ensinos de Paulo eram muito particularmente dele e não constituíam, propriamente, mandamentos do Senhor. Em 1Co 7.6, ele ensina algo por permissão e não por mandamento; em 7.12, ele declara: "Digo eu, não o Senhor"; em 7. 25, não tendo mandamento do Senhor, ele dá o seu "parecer"; em 1Tm 2.12, ele diz: "não permito, porém, que a mulher ensine...". Eram ensinamentos pessoais de Paulo, naturalmente baseados em situações meramente culturais, para aquele tempo, e não constituíam ensinamento permanente para o povo de Deus.
l) Finalmente, todo o véu foi tirado do cristianismo. Quando Jesus morreu na Cruz, o véu que separava o Santo dos Santos e impedia as pessoas de olharem para aquilo que representava a presença de Deus, rasgou-se de alto a baixo, acabando com aquela barreira. Agora a presença de Deus está aberta a todos, indistintamente. Por outro lado, falando aos mesmos cristãos de Corinto, Paulo comenta que Moisés, quando veio do Monte Sinai, seu rosto brilhava e tiveram que cobri-lo com um véu. E depois diz: "Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará. Ora o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade. Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo como um espelho a gloria do Senhor, somos transformados de gloria em gloria na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (2Co 3.7-18). Se ele fala: "Todos nós com cara descoberta", fala da mulher também.
Concluindo, podemos afirmar que as questões e, porque não dizer, confusões, que se fazem a respeito de as mulheres cortar ou não os cabelos, se é realmente pecado ou se é desrespeito às doutrinas da igreja. E até há irmãs que foram punidas rigorosamente por esse motivo e que hoje estão fora da igreja. Dizemos finalmente que cortar os cabelos não implica em pecado pois este particular não faz parte do corpo doutrinário das igrejas, uma vez que o apóstolo Paulo somente recomendou tal atitude à igreja de Corinto. Doutra sorte teria ele que recomendar também às demais igrejas como no caso a igreja dos Filipenses, Colossenses, Tessalonissenses, Romanos, Efésios etc...
Portanto, neste confronto, fica demonstrado que santidade não vem pelo uso ou aplicação de ornamentos exteriores, cobrindo a cabeça com um pano, mas cobrindo o coração com a fé, com um espírito manso, com o sangue de Cristo (1 Pe 3.3-6)





CCB: “Não existe a figura do pastor como líder maior, nem quem responda individualmente pela igreja. A direção dos trabalhos de culto é entregue aos ancião e diáconos, mas não existe uma escala permanente de nomes, observando-se o revezamento”.(6)

“Os membros da CCB costumam dizer que o único pastor deles é Jesus (Jo 10.11,14-16; Sl 23.1). Costumam chamar o líder ou dirigente da igreja de ‘ancião’. A palavra pastor tomou um tom pejorativo entre eles. Costumam falar sobre como devemos tomar cuidado com os falsos pastores e como eles enganam as pessoas!”

Defesa do Evangelho: Embora a CCB não aceite o ministério pastoral a Bíblia é favoravelmente clara sobre o assunto (Jr 3.15; 17.16; 23.4; Ef 4.11; Hb 13.7,17; Is 44.28; Am 1.1; At 20.28; 1Pe 5.2; Jo 21.15-17). Na CCB não é possível obedecer a esses textos, pois eles não aceitam o ministério pastoral. A verdadeira Igreja de Jesus Cristo tem pastor, sendo assim a CCB está fora dos parâmetros dessa realidade. Dizem que um homem não pode ser pastor de uma igreja, mas quem afirmou que nos daria pastores, foi o próprio Deus! Desobedecer a isso é afrontar o que Ele determinou; é insurgir contra sua autoridade e Palavra. As alegações da CCB são no mínimo infantis e de uma pobreza tamanha!
O próprio texto mais usado por eles para justificar sua doutrina (Jo 10.14) não representa nenhum obstáculo ao ministério pastoral, muito pelo contrário, o confirma. O Salmo 23.1 diz que o Senhor é o meu pastor, e realmente o Senhor é o Sumo Pastor (1Pe 5.4), e para isso , é preciso existirem muitos pastores para que Jesus esteja acima de todos, caso contrário não poderia ter recebido esse título,(6) assim como no antigo Israel havia Sumo Sacerdote e também os sacerdotes auxiliares. Ora, a Bíblia diz que Jesus é nosso Sumo Sacerdote (Hb 8.1) mas também diz que nós somos sacerdotes igualmente (Ap 1.6). Veja que um, não exclui o outro, da mesma maneira acontece com o cargo de pastor.
Para encerrar gostaríamos de fazer a seguinte pergunta: Os anciãos da CCB não apascentam as ovelhas; com conselho, instrução e pregações? É claro que sim. Tenho para mim que os anciãos da CCB fazem o papel de pastor porém sem usar o rótulo. E o próprio Jesus ordenou isso a Pedro (Jo 21.17b).






CCB: Na CCB os obreiros não podem receber qualquer remuneração financeira. O obreiro deve trabalhar e ganhar o pão com suor e esforço. Afirmam que o pastor ou obreiro que recebe salário é mercenário e ladrão.

Defesa do Evangelho: Paulo recebeu salário de certas igrejas em seus dias para servir aos crentes de Corinto (2Co 11.8). Eis aí a reprovação do apóstolo ao egoísmo e à avareza de alguns da igreja de Corinto, em cujo exemplo se baseiam aquelas pessoas que rejeitam o sustento do pastor pela Igreja. Portanto saibam esses que Paulo não apoiou tal ensino, nem o apoiaria em nossos dias.
É preferível ficar com a Bíblia a ficar com as opiniões da CCB. A respeito do salário e sustento do pastor ou obreiro a Bíblia diz ainda, entre outras coisas, o seguinte:
a) O pastor ou obreiro que se dedica à obra ministerial é digno do seu salário (1Tm 5.18);
b) Paulo ensinou a Igreja de Corinto a sustentar os obreiros do evangelho (1Co 9.4-14);
c) O mesmo apóstolo Paulo advertiu ao pastor Timóteo a não cuidar de negócios terrenos com o fim de sustentar-se , dedicando-se somente a pregação do evangelho (2Tm 2.4);
d) O apóstolo Pedro disse que a única ocupação dele e de seus companheiros de ministério eram a oração e a pregação do evangelho (At 6.4);
e) Simão e André abandonaram a profissão que exerceram por anos para se dedicarem unicamente ao ministério da Palavra (Mc 1.18);
f) Os apóstolos e Jesus viviam das ofertas que recebiam (Jo 12.6; 6.5-7). Diante disto, quem se opõe ao sustento dos pastores e obreiros opõe-se à própria Palavra de Deus.
Ora, acaso o trabalho de pastor, constante interesse pela igreja, sua atividade incessante para atender a tudo e a todos, não é uma função espinhosa e dura de suportar? Ás vezes não é só o suor, são também as lágrimas, o preço que o obreiro paga para servir a Deus e á Igreja (1Co 9.26,27; Fp 2.17). Não há argumentos nem suposições que destruam o que Paulo ensinou. Se acaso Paulo não usou do direito que tinha de viver do Evangelho, por causa da dureza de alguns, contudo, não de recomendar e ensinar que o obreiro é digno do seu salário (Mt 10.10-12; Lc 10.7; 2Tm 2.4-6; Tt 3.13). Por outro lado, o obreiro deve ocupar-se inteiramente do seu ministério e consagrar-se ao serviço para o qual foi chamado: essa é a vontade de Deus, e está de acordo com o que Paulo recomendou a Timóteo: Ninguém que milita se embaraça com os negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para guerra (2Tm 2.4). Negar o direito de um pagamento ou ajuda de custo é ir contra os ensinamentos bíblicos em diversos textos (1Tm 5.18, 1Co 9.4-14; Jo 13.29).(6)






CCB: “Não observam essa prática por considerá-la restrita ao Antigo Testamento. O sustento financeiro é feito através das ofertas. Elas devem cobrir todas as despesas e caso sejam insuficientes, é feito um apelo para a cobertura do débito. Quando há necessidade de mais dinheiro, é feito um orçamento e lançado um desafio para quem desejar contribuir mais, até o total necessário, mesmo que demore algum tempo”. (6)

Defesa do Evangelho: A Bíblia afirma que o dízimo é antes da lei e que a Igreja apostólica praticava o dízimo (Gn14.18-29; Hb 7.8,9). Quem começou a dar o dízimo foi o pai dos crentes, Abraão e para que essa benção continue a fluir em nossas vidas devemos ser fiéis dizimistas como Abraão (Gl 3.14). Embora o cristão deva sempre procurar ser mais que dizimista, pois Deus, nesta dispensação, nos chamou para excedermos os escribas e os fariseus, e não condenou a prática do dízimo (Mt 23.23; 55.20) mas condenou os hipócritas que desprezavam os principais preceitos da lei de Deus (Lc 11.42).
"Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas (Ml 3.8)”. Acredito que a única pessoa que quer que os filhos de Deus fiquem na miséria é o diabo (Jo 10.10) e para isso ele se transfigura em anjo de luz (2Co 11.14) e tenta fechar um meio de Deus abençoar o seu povo – através dos dízimos e das ofertas. Que nunca nos deixemos contaminar pela avareza (Cl 3.5) e devolvamos a Deus o que Lhe pertence (Ml 3.10).
Nos tempos da igreja primitiva, a coleta periódica tinha importância (1Co 16.1-3; At 4.34).





CCB: “A CCB alega que beber socialmente, ou seja, sem se embriagar não é pecado. Em suas festas sociais como as de casamento e outras, não se intimidam em ingerirem bebidas alcoólicas perante cristãos e incrédulos”

“Costumam se estribar nas passagens da Bodas de Caná, onde Jesus não só transformou água em vinho como também o bebeu, e da Santa Ceia, onde Jesus, igualmente, ingeriu vinho. Raciocinam então: ‘se Jesus bebeu, nós podemos beber também’.”

Defesa do Evangelho: Os membros da CCB desde os jovens até os adultos dão uma verdadeira amostra de mau testemunho para com os incrédulos. Para esses, cai como uma luva as palavras do apóstolo Paulo: "Assim pois, por vossa causa, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios... (Rm 2.24)".
Na Bíblia, escrita originalmente em hebraico (Velho Testamento) e em grego (Novo Testamento), após análise das palavras que foram traduzidas para o português como vinho, chegaremos a uma conclusão axiomática: o uso de bebidas alcoólicas estão terminantemente proibidos.
No hebraico, as palavras usadas para designar “vinho” são yayin (que se refere ao suco fermentado das uvas, isto é, alcoolizado) e tirosh (que se refere ao suco não fermentado, não alcoolizado).
A Palestina, antiga Canaã, sempre foi um dos maiores produtores de uva do mundo (Nm 13.23). Por isso, seus moradores produziam diversos tipos de vinho, ou seja, com e sem fermento, azedo, etc. Nos textos onde o vinho é taxado como abominável a palavra usada é yayin, justamente o suco fermentado, alcoolizado (Pv 20.1; Is 5.11; Hb 2.5). Portanto a ambigüidade se instala no português, e não no hebraico, pois no nosso idioma a palavra vinho designa uma coisa (não alcoólico) e a outra (alcoólico). Outra observação, é que a palavra shekar era usada para designar a bebida fermentada , alcoolizada, a partir de grãos de cereais, mel e tâmara. Esta palavra é traduzida para o português como bebida forte. Tal bebida era parecida com a atual aguardente ou cachaça.
No grego, a palavra usada é oinos que traduzido para o português é vinho. Só que no grego , como no português, esta palavra designa tanto o vinho alcoolizado como o não. Logo é diferente do hebraico onde para cada tipo de suco usa-se uma palavra específica. Portanto, no grego, a correta hermenêutica se dá pelo contexto. Exemplos: Ef 5.17,18 obviamente refere-se ao suco fermentado ou yayin , em 1Tm 5.23 obviamente refere-se ao suco não fermentado ou tirosh. O vinho sem fermento oinos, era muito apreciado por todos, pois além de estimulante ao apetite, era um fortificante para o sangue e alimento protéico para o organismo. O Filho de Deus fez questão de estabelecer o fruto da vide (oinos) como símbolo do seu sangue que ia ser derramado, para a remissão de nossos pecados (Mt 26.27-29; 1Co 11.25).
O objetivo do milagre de Jesus nas bodas de Caná foi manifestar a sua glória (Jo 2.11), de modo a despertar a fé pessoal e a confiança no Senhor Jesus como filho de Deus, santo e justo, que veio salvar o seu povo do pecado (Mt 1.21). Sugerir que Cristo manifestou a sua divindade como filho Unigênito de Deus (Jo 1.14), mediante uma festa de bebedeira, visto que cada uma das seis talhas (Jo 2.6) comportava por volta de 120 litros (720 litros no total), sem contarmos o que já havia sido consumido, está em desacordo com as Escrituras. Se o vinho fosse embriagante seria mais que suficiente para todo mundo sair trançando as pernas e caindo pelas ruas, o que não ocorreu.
Indubitavelmente o tipo de vinho que Ele usou foi o tirosh, pelos seguintes motivos:
1º) caso contrário, teria Ele infringido o mandamento: "Não olhes para o vinho (yayin), quando se mostra vermelho e se escoa suavemente (Pv 23.31); e
2º) pesaria sobre Jesus um Ai: "Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro!...e o que o embebedas" (Hc 2.15).
No tocante à Ceia do Senhor, os três primeiros escritores dos Evangelhos empregam a expressão fruto da vide (Mt 26.19; Mc 14.25; Lc 22.18). O vinho não fermentado é o único fruto da vide verdadeiramente natural , contendo aproximadamente 20% de açúcar e nenhum álcool. A fermentação destrói boa parte do açúcar e altera aquilo que a videira produz. O vinho fermentado não é produzido pela videira. O Senhor instituiu a Ceia quando Ele e seus discípulos estavam celebrando a Páscoa. A lei da Páscoa (Ex 12.14-20) proibia, durante a semana daquele evento, a presença de seor, palavra hebraica para fermento ou qualquer agente fermentador (Ex 12.15). Seor, no mundo antigo, era freqüentemente obtido da espuma espessa da superfície do vinho quando em fermentação. Além disso, todo hametz, ou seja, qualquer coisa fermentada era proibido (Ex 13.7; Ex 12.19). Deus dera esta lei por ser a fermentação o símbolo da corrupção e pecado (1Co 5.7-8), sendo exatamente isso o que causa a bebida alcoólica no Homem.
No Antigo Testamento, bebidas fermentadas nunca deviam ser usadas na casa de Deus, e um sacerdote não podia chegar-se a Deus em adoração se tomasse bebida embriagante (Lv 10.8-10). Jesus Cristo foi o Sumo Sacerdote de Deus no novo concerto, e chegou-se a Deus em favor do seu povo (Hb 3.1). Sendo Ele Sacerdote e conhecedor da Lei de Deus é lógico que podemos entender que ele não tomou nenhuma bebida alcoólica e que o vinho da Ceia era puro e sem álcool.
Portanto, a Bíblia distingue vinho de vinho, ou seja yayin de tirosh, alcoólico de não alcoólico. Portanto yayin e shekar são perniciosos e impróprios para o consumo no meio Cristão.
O beber socialmente tem sido o argumento que tem levado a muitos á beira da escravidão alcoólica, enquanto que sistemas religiosos como o da CCB, tem se escondido atrás da alegação do diabo, de que os irmãos podem beber, só tomando cuidado para não se embriagarem! Mas a Palavra de Deus não concorda, absolutamente, com esse pensamento, condenando, portanto a simples ingestão de qualquer bebida alcoólica (Hc 2.15,16; Is 5.11,22; 28.7; Pv 20.1; 23.20,31; 31.4,5; Is 28.7; Jr 25.16; Os 4.11; 1Co 6.9,10; Gl 5.19-21; 1Pe 4.3,4).






CCB: A Congregação Cristã insiste em adotar costumes como é o caso do ósculo santo (Rm 16:16), pensando com isto estar em posição espiritual superior aos outros.”

Defesa do Evangelho: O ósculo era uma maneira comum de saudar no oriente, muito antes do estabelecimento do cristianismo e tem servido como parte da expressão judaica em suas saudações, tanto nas despedidas como também na forma de demonstração geral de afeto (Gn 29.11,33.4). Também parece ter sido um sinal de homenagem entre os israelitas (1Sm 10.1).
O ósculo, apesar de ser bíblico, é, como se vê, um costume da época em que viveram os primitivos cristãos. Naturalmente que era usado sem o costumeiro abuso, mas simplesmente entre os familiares, quando se despediam para longas viagens, como algumas famílias o fazem ainda hoje. Nas referências que encontramos na epístolas, quando diz: “Saudai-vos uns aos outros com o osculo santo’’ tem o mesmo sentido de uma saudação nossa, quando escrevemos a pessoas íntimas e pedimos para dar um beijo nas crianças e um abraço neste ou naquele (Rm 16.16; 1Co 16.20; 2Co 13.12; 1Ts 5.26; 1Pe 5.14).
Era um costume da época, como o nosso hoje, de saudar uns aos outros com um aperto de mão. O ósculo não é colocado como uma doutrina ou ensinamento, mas apenas como um gesto de cordialidade que deveria e deve haver entre os irmãos. Em nossas igrejas o povo é livre para saudar, não frisamos o ósculo pelo fato da inconveniência. A Bíblia nos ensina a evitar a aparência do mal (1Ts 5.22). Na nossa sociedade, homem beijando homem é um tanto escandaloso, sendo uma prática homossexual. Não queremos causar escândalos a ninguém (Rm 14.13) e por isso evitamos a prática do ósculo.
Também é mostrado que essa prática do ósculo não era prática somente entre homens ou somente entre mulheres, mas sim entre todos os irmãos independentemente do sexo. A Bíblia diz: Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo (Rm 16.16). Para o apóstolo Paulo todos eram iguais perante Deus não havendo homem ou mulher (Gl 3.27,28).
Ademais disso os membros da CCB para serem coerentes deveriam saudar-se nas ruas com osculo santo pois assim faziam os primeiros cristão. Mas não o fazem porque o consideram inconveniente. A bem da verdade, essa prática está sujeita a malícias se tornando indiscreta para o povo de Deus hoje em dia!
Através da história da igreja, verifica­mos que alguns usos antigos entraram como bagagem, e agora são matéria dogmática, quando, na verdade, não passam de costumes de ordem puramente exterior e sem qualquer valor espiritual. Entre alguns grupos de cristãos, quem não faz uso do beijo, não tem amor. Para esses, o ósculo é lei, é ordem, é dogma que deve ser usado em todos os cultos, em todas as reuniões: é lei, por isso têm de se beijarem uns aos outros.
Como se vê, o ósculo não tem a força de lei que alguns lhe querem dar: não há nas referências das Epistolas qualquer mandamento, ou dogmatismo: era simplesmente uma referência afetuosa.
Quando Paulo fez menção do ósculo santo, é claro que foi para traduzir seu afeto por todos a quem se dirigia, e não para encontro forçado de rostos, coisa que tratam de ósculo santo! O ósculo pode traduzir boas ou más intenções; pode ser reverente ou profano, fictício ou real, porém mais clara que tudo é esta recomendação do apóstolo, não acerca do ósculo, mas em relação ao amor: “Permaneça o amor fraternal (Hb 13.1)”.






CCB: “Entendem que o adultério é o pecado contra o Espírito Santo de que fala a Bíblia.”

Defesa do Evangelho: Grande porcentagem de desviados da CCB, são desviados por acharem que não têm mais perdão, pois cometeram adultério, pecando, assim, contra o Espírito Santo.
A blasfêmia contra o Espírito Santo é a rejeição contínua e deliberada do testemunho que o Espírito Santo dá de Cristo, da sua Palavra, e da sua obra de convencer o homem do pecado (Jo 16.7-11). Aquele que rejeita a voz do Espírito e se opõe a ela, afasta de si mesmo o único recurso que pode levá-lo ao perdão – o Espírito Santo.
Os passos que levam à blasfêmia contra o Espírito:
a) entristecer o Espírito. Se isto for contínuo, levará à resistência ao Espírito (Ef 4.30);
b) resistir ao Espírito leva ao apagamento do Espírito dentro da pessoa (1Ts 5.19);
c) apagar e Espírito leva ao endurecimento do coração (Hb 3.8-13);
d) o endurecimento do coração leva a uma mente rêproba e depravada, a ponto de chamar o bem de mal e o mal de bem (Rm 1.28; Is 5.20). Quando o endurecimento do coração atinge certa intensidade que somente Deus conhece, o Espírito já não contenderá para levar aquela pessoa ao arrependimento (Gn 6.3; Dt 29.18-21; 1Sm 2.25; Pv 29.1). Quanto àqueles que se preocupam pensando que já cometeram o pecado imperdoável, a sua disposição de se arrependerem e quererem perdão, é evidente de que não cometeram o tal pecado imperdoável. (4)






CCB: “Devemos saudar com a paz de Deus, e nunca com a paz do Senhor, porque existem muitos senhores, mas Deus é um só".

Defesa do Evangelho: A CCB nos acusa e critica por usarmos a forma de saudar com a "Paz do Senhor", do hebraico "Shallon Adonay". Essa acusação da CCB se desfaz em pó com somente um versículo que Paulo escreveu, que diz: "Pois, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também (1Co 8.5,6)".
Esse conceito da CCB não procede e é no mínimo perigoso, pois a saudação deles de "Shallon El" contém o termo genérico el em hebraico que pode se referir a qualquer deus, enquanto que Adonay só se refere ao Deus dos Israelitas.
Não discordamos da CCB por ter adotado a forma "paz de Deus" para cumprimentar, mesmo porque também é bíblica. O que não podemos de maneira alguma aceitar é a atitude discriminatória de seus adeptos, que pensam que por saudarem com a forma que eles adotaram, estarão num patamar espiritual mais elevado, condenando todas as demais saudações. Eles não conseguem entender que quando saudamos com a paz do Senhor estamos saudando com a Paz que Jesus nos deixou (Jo 14.27).






CCB: “A CCB condena a pregação do evangelho fora das quatro paredes de suas igrejas.”

Defesa do Evangelho: A Bíblia ordena uma coisa mas eles fazem outra: as Escrituras ensinam: “ide… e pregai o evangelho…(Mc 16.15)”. A Congregação diz: “fiquem aqui e preguemos somente entre nós”. A Bíblia ordena: “sai por todos os lugares procurando pessoas para encherem a minha casa”. A Congregação espera que as pessoas vão procurá-la.
A Bíblia não proíbe a pregação em qualquer lugar. Ao contrário, ordena que se faça e incentiva essa prática. Jesus pregou em público. Paulo viajou por todo o mundo conhecido em sua época, semeando a Palavra. Falou nas praças, nas ruas, nas praias, nos campo e até no interior de um navio que estava naufragando. Pedro, Barnabé e, enfim, todos os discípulos pregavam onde houvesse pessoas dispostas a ouvi-los (Lc 13.26; Mc 1.15-20; Mt 8.1; At 16.13; 17.17; 21.5).




OUTRAS CARACTERÍSTICAS

Não podemos deixar passar despercebido a incrível semelhança entre a Congregação Cristã no Brasil e a congregação de Corinto. Não seria nada injusto taxá-la de neocorintiana, visto que os mesmos problemas que existia na igreja dos Coríntios existem atualmente na CCB. Suas práticas e doutrinas e costumes são idênticos.
O apóstolo escreveu suas duas epístolas justamente para corrigir equívocos e desvios doutrinários dentro da nova igreja. Analisemos agora a comparação:
a) Paulo tinha problemas com aquela igreja no tocante ao orgulho espiritual de possuir muitos dons, mas, no entanto permaneciam carnais, dando mau testemunho aos de fora (1Co 1.7; 3.1);
b) Eles ultrapassavam os ensinamentos bíblicos (1Co 4.6);
c) Possivelmente tinha o batismo como primazia, daí a advertência do apóstolo (1Co 1.14,17);
d) Não possuíam pastor foi preciso o apostolo enviar-lhes um (1Co 16.10);
e) Eram contra o salário do pastor (1Co 9.6-14);
f) Eram contra o preparo intelectual e o estudo tendo Paulo que alertar sobre isso (2Co 8.7; 11.6);
g) O uso do véu (1Co 11.6).
Esses são apenas alguns dos pontos em que a CCB clonou da igreja de Corinto!
É bom frisarmos que aquela igreja era uma igreja deficiente devido a inúmeros erros doutrinários, e não era de forma alguma, uma igreja que pudesse servir de exemplo para as demais!





Vinte e uma semelhanças entre da Congregação Cristã no Brasil e a Igreja Católica Apostólica Romana:
a) Nos templos católicos e nos templos da Congregação Cristã no Brasil, a reza ou oração é feita com os fiéis ajoelhados;
b) Tanto os católicos como os da Congregação Cristã no Brasil, em sua grande maioria, conhecem pouco a Bíblia;
c) Para os católicos, só a igreja deles é a certa, o mesmo acontecendo com os da Congregação Cristã no Brasil;
d) Na liturgia católica e na da Congregação Cristã no Brasil, é comum o uso do véu de pano para as mulheres;
e) Para a maioria dos católicos, o padre é um deus pequeno; para a maioria dos da Congregação Cristã no Brasil, o ancião é um deus pequeno;
f) Para os católicos, o batismo traz salvação também para os da Congregação Cristã no Brasil; eles convidam as pessoas para aceitarem o batismo;
g) A Igreja Católica só aceita o batismo feito por seus ministros. A Congregação Cristã no Brasil só aceita o batismo feito por seus anciãos;
h) A maioria dos católicos acusam todas as outras igrejas como erradas; assim também acontece com a maioria dos da Congregação Cristã no Brasil;
i) Quando um católico chega a ser excluído de sua igreja, fica excomungado; para ele não resta mais salvação. Quando os da Congregação Cristã no Brasil tiram a liberdade de um membro, para ele não resta mais salvação; pecou para a morte;
j) A Igreja Católica permite a prática dos vícios entre seus membros. Também a Congregação Cristã no Brasil permite, principalmente o de beber bebidas fortes;
l) Para tomar a comunhão, os católicos vão à frente do altar. Os da Congregação Cristã no Brasil, para tomarem a santa ceia, vão à frente do púlpito;
m) A prática do dízimo na Igreja Católica é mínima. A congregação Cristã no Brasil é contra a prática do dízimo;
n) Não é fácil saber o salário mensal do padre. Também não é fácil saber quanto ganha o ancião da Congregação Cristã no Brasil;
o) O governo do clero católico é forte, como também, o governo dos anciãos da Congregação Cristã no Brasil;
p) À luz da Bíblia, tanto a Igreja Católica como a Congregação Cristã no Brasil, não possuem ministério completo;
q) A Igreja Católica recebe ensinamentos especiais de seus chefes (do Papa, em Roma). A congregação Cristã no Brasil recebe de seus anciãos chefes (principalmente de São Paulo);
r) Tanto a Igreja Católica como a Congregação Cristã no Brasil não promovem, em seus templos, série de estudos genuinamente bíblicos para doutrinação de seus membros;
s) A Igreja Católica não prega o evangelho simples e puro. A Congregação Cristã no Brasil também. O evangelho pregado por eles é acompanhado de um adendo denominado "ensinamentos diversos" e "artigos de fé";
t) A Igreja Católica procura pessoas de todas as igrejas para serem agregadas em seu meio. A Congregação Cristã no Brasil também, e, principalmente evangélicas;
u) Ficam indignados, muitos católicos, ao defenderem suas doutrinas. E também muitos da Congregação Cristã no Brasil ficam indignados, quando defendem suas doutrinas farisaicas;
v) A Igreja Católica tem aumentado a Bíblia, acrescentando os livros apócrifos. A Congregação Cristã no Brasil tem aumentado a Palavra de Deus. Haja visto o batismo, quando a Palavra de Deus manda batizar em nome de três pessoas (Mt 28.19), e batizam em nome de quatro: em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo e "em nome do Senhor Jesus.





A CCB possui ainda outras práticas particulares além das que já foram expostas acima, que a distância ainda mais das igrejas evangélicas. Vejamos:
a) A ceia do Senhor é celebrada anualmente com um só pão sempre partido com a mão e também com um só cálice, jogando depois, as sobras em qualquer rio;
b) Cerimônias de casamento não se realizam no templo. O crente da CCB não deve participar de casamentos de pessoas não pertencentes a CCB, isso seria participar de coisas sacrificadas aos ídolos;
c) Cerimônias fúnebres são proibidas nos templos;
d) Acreditam na doutrina anti-bíblica do sono da alma no intervalo entre a morte e a ressurreição;
e) Mulheres não podem pregar na CCB, pois acreditam que a Bíblia lhes vetou este direito, se bem que no início do movimento as mulheres tinham esse privilégio;
f) Na liturgia do culto só aceitam instrumentos de sopro ou fôlego, alegam isso com base no Salmo 150.6;
g) Nos templos há separação entre homens e mulheres;
h) Proibição de fotografarem durante os cultos;
i) Proibição de os membros assistirem cultos em outras igrejas;
j) Não possuem livros didáticos ou de quaisquer espécies, salvo um livreto que contêm a história e as doutrinas da CCB.


Saber pensar, saber crer!

 


(1) MARTINS, Jaziel Guerreiro; Seitas — Heresias do Nosso Tempo; Vol. 1; A.D.Santos Editora; 1ª edição; 1998; Curitiba, PR.
(2) MATHER, George A. & NICHO LS, Larry A.; Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo; Ed. Vida; São Paulo, SP; 2000.
(3) BOYER, Orlando; Pequena Enciclopédia Bíblica; Ed. Vida; 27ª impressão; São Paulo, SP; 1999.
(4) Bíblia de Estudo Pentecostal; CPAD; 7ª impressão;1998.
(5) Bíblia Vida Nova; Edições Vida Nova S/R; São Paulo; 1992.
(6) VIEIRA, Milton S.; Conhecendo a Congregação Cristã no Brasil; A.D.Santos Editora; 2ª edição; Curitiba, PR; 1998.
(7) OLIVEIRA, Raimundo Ferreira; Seitas e Heresias — um sinal dos tempos; CPAD; 21ª edição; Rio de Janeiro, RJ; 2000.
(8) Defesa da Fé nº 8, revista; setembro/outubro de 1998; ICP Editora; São Paulo, SP.
(9) Bíblia Apologética; ICP Editora; São Paulo, SP; 2000.
(10) GEISLER, Norman L. & RHODES, Ron; Resposta às Seitas; CPAD; 1ª edição; Rio de Janeiro, RJ; 2000.
(11) GEISLER, Norman & HOWE, Thomas; Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia; Ed. Mundo Cristão; 5ª edição; São Paulo; 2000.

Fonte: SABER

10 comentários:

  1. Respostas
    1. Olá Cláudio, tudo bem?
      O que eu creio ser pior do que uma heresia declarada, são heresias disfarçadas entre doutrinas bíblicas:
      "E Também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição" (1Pedro 2.1).

      Excluir
  2. 1. ‘Não há salvação fora da Congregação Cristã no Brasil’(?).

    A) Há refutação na literatura da própria Congregação que desmente essa falácia:

    “No ano de 1898, o Senhor salvou o irmão Giuseppe Beretta por meio dos Metodistas Livres, Americanos, o qual após algum tempo uniu-se conosco, Presbiterianos italianos.” (Histórico da Congregação Cristã no Brasil). – O negrito é meu.

    Ora, o histórico da Congregação relata que o irmão Giuseppe Beretta foi salvo por meio dos Metodistas Livres, este salvo se uniu a outros também já salvos, Presbiterianos italianos. Portanto, uma acusação inócua.

    2. Dizem que o uso do véu é ‘erro doutrinário grave’(?).

    B) É heresia atribuir ‘erro doutrinário’ à Inspirada Palavra de Deus ensinada e ordenada pela autoridade divina com que o apóstolo foi investido. Não há como tampar o sol com peneira, vejamos uma declaração baseada na hermenêutica, ciência que tem por objetivo revelar o verdadeiro significado de um texto:

    “De igual modo, poucas igrejas protestantes observam o mandamento para as mulheres usarem véu quando oram (1Cor 11.5)”. (A. VIRKLER, HENRY. Hermenêutica Avançada - Princípios e Processos de Interpretação das Escrituras, pág. 172. 10ª reimpressão, junho de 2001. São Paulo, Brasil. Vida).

    Tal mandamento, além de contrariar os usos e costumes locais também é estendível para todas as igrejas:

    “Descoberta
    Akatakaluptos, (ακατακαλυπτος ), “descoberto” (fornecido de a, elemento de negação, e katakaluptõ, “cobrir”), é usado em I Cor. 11.5,13 (“descoberta”), com referência a injunção proibindo as mulheres estarem sem “véu” ou “descobertas” nas reuniões da igreja. ¶Pouco importando que tipo de cobertura seja, deve estar na cabeça como “sinal de poderio” (I Cor. 11.10), e cujo significado é indicado em 1 Cor. 11.3 no assunto de supremacia, e cujas razões são dadas em 1 Cor. 11.7,9 e na frase “por causa dos anjos” (1 Cor. 11.10), indicando o testemunho e interesse deles naquilo que indica a supremacia de Cristo. As injunções não eram nem judaicas, que exigiam que os homens cobrissem a cabeça na oração, nem gregas, pelas quais homens e mulheres ficavam igualmente com a cabeça “descoberta”. As instruções do apóstolo Paulo eram “mandamentos do Senhor” (1 Cor. 14.37) e eram para todas as igrejas ( 1 Cor. 14.33,34).” (Dicionário Vine – O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento, pág. 547. 2ª Edição, 2003. Rio de Janeiro, Brasil. CPAD).

    As razões do uso do véu se baseiam em teologia, e não em costumes sociais da época:

    “As mulheres deveriam trazer sua cabeça coberta, ou usar um véu nas reuniões da Igreja, e os homens deveriam ter a cabeça descoberta. As razões de Paulo eram baseadas em teologia (hierarquia na criação, v. 3, na ordem na criação (vv. 7-9) e na presença de anjos nas reuniões da igreja (v. 10). Nenhuma destas razões tinha como base os costumes sociais da época.” (Kaldwell Rirye, Charles. A Bíblia de Estudo Anotada – Expandida, pág. 1119, São Paulo: Mundo Cristão; Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2007).

    A mulher não cobria o rosto. O que Paulo ensinou pelo Espírito Santo contraria os ditos usos e costumes:

    “O véu cobria a cabeça, e não o rosto. Era, ao mesmo tempo, símbolo da subordinação da mulher ao homem e do respeito que a mulher merece. As mulheres cristãs de Corinto, no entanto, mui naturalmente estavam seguindo os costumes das mulheres gregas, as quais conservavam a cabeça descoberta quando adoravam. Por conseguinte, Paulo assevera que é vergonhoso uma mulher cristã orar ou profetizar na igreja com a cabeça sem véu. Por outro lado, Paulo se manifesta contrariamente à prática dos homens judeus e romanos, os quais oravam com a cabeça coberta, e ordena que os varões crentes orem e profetizem de cabeça descoberta, como sinal da autoridade de que estão investidos.” (H. Gundry, Robert. Panorama do Novo Testamento, pág. 314. 2ª edição, 1998. São Paulo, Brasil. Vida Nova).

    Portanto, nada há na Congregação de ‘grave erro doutrinário’(?); Deus mandou, obedecemos por que temos juízo, siso.

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  3. 3. Dizem ser ‘erro doutrinário grave’(?) a separação dos homens e das mulheres no momento de culto.

    C) Tal espalhafatosa acusação contraria a forma primitiva dos cristãos adorarem a Deus em suas reuniões. Ora, desde o Século primeiro em diante no culto cristão já havia essa organização que foi herdada dos judeus. Vejam que a forma de culto dos primitivos cristãos é a mesma que se encontra hoje na Congregação Cristã no Brasil:

    “Nas “Constituições Apostólicas”, escrito compilado no século IV d.C., há uma referência ao costume de que os homens se sentavam num lado da sala em que se realizavam as reuniões, e as mulheres no outro lado (como ainda é o caso em certas regiões da Europa e Ásia), e os homens são solicitados a saudar os homens, e as mulheres as mulheres com “o beijo do Senhor”.” (Vine, W. E.; F. Unger, Merril; White Jr., William. Dicionário Vine – O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e do Novo Testamento, pág. 432 – 2ª Edição, 2003. CPAD. Rio de Janeiro, Brasil).

    Ir contra tal organização cristã, é o mesmo que ir contra o culto cristão dos primeiros séculos, afinal, a boa doutrina gera bons costumes, e o que vem a corromper os bons costumes não passam de “más conversações” (1Cor 15.33).

    4. Equivocadamente, alguns pastores acusam que a Congregação realiza batismos numa ‘quaternidade’(?) de nomes.

    D) Uma acusação para lá de inócua, pois apenas adotamos a autoridade do nome do Senhor Jesus (Atos 2.38) associado à fórmula batismal de Mateus 28.19 em todos os serviços batismais. Tal prática é legítima e está de acordo com as Escrituras. Também, tal prática é defendida até mesmo pelo ICP (Instituto Cristão de Pesquisa), confira:

    “Obviamente, a declaração em foco: ”Seja batizado em nome de Jesus Cristo”, está se referindo à idéia de “pela autoridade de Jesus”, como se lê nas passagens 3.16 e 16.18, nas quais a autoridade de Jesus é invocada. Além disso, o próprio Mestre ordenou seus discípulos: “Ide e fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28.19). Este procedimento foi ratificado pelos pais da Igreja primitiva desde os tempos cristãos mais remotos e autenticado em diversas passagens da obra Os ensinos dos doze apóstolos. O texto em estudo, portanto, revela apenas que o batismo deve ser feito sob a autoridade que há no nome de Jesus.” (Bíblia Apologética de Estudo – ICP - Instituto Cristão de Pesquisa – Edição Ampliada, pág. 1088. ACF – Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil).

    Ora, é exatamente o que fazemos. Não pára por aí, vejamos mais uma defesa cristã (Atos 2.38; 8.16; 10.48; 19.5) em favor de tal prática:

    “Está fora de dúvida que essas quatro passagens não tratam de “fórmula” usada pelos apóstolos ao realizarem os batismos. Naturalmente, essa autoridade é do Senhor Jesus Cristo. Se utilizavam o título, ou o nome completo, ou parcial, isto também não constituía nenhum problema.” (Lawrence Olson, N. O Batismo Bíblico e a Trindade, pág. 61, Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1985, Rio de Janeiro, RJ, Brasil).

    Resumindo:

    “Em resumo, podemos afirmar categoricamente que as passagens mencionadas de Atos, provam que os apóstolos não batizavam “em nome de Jesus” somente, mas sim obedeciam ao Mestre usando fórmula de Mateus 28.19.” (Lawrence Olson, N. O Batismo Bíblico e a Trindade, pág. 64, Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 1985, Rio de Janeiro, RJ, Brasil). – O negrito é meu.

    Fica claro, pois, o modo como a Congregação ministra seus serviços batismais, são legítimos; ilegítimos são as acusações sem pé e sem cabeça com que nos criticam.

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  4. 5. O fato de a Congregação não aceitar em seu meio o suposto ‘ofício’ (?) pastoral, dizem ser uma suposto ‘erro grave’ (?).

    E) A Bíblia fala de “dom” pastoral (Efésios 4.8,11) e não de ofício. Dons são distintos de ofício. Em Hebreus 13.7,17, o vocábulo encontrado nos Textos Gregos Originais é “hegéomai” (líder) e não ‘poimên’(pastor). Devemos nos lembrar e obedecer aos nossos “líderes,” é o que literalmente diz os textos de Hebreus 13.7, 17. O ofício vigente na igreja primitiva era o de ancião (Gr. presbyteros) ou bispo (gr. episkopos). A igreja primitiva sempre esteve aos cuidados do “presbitério”, isto é, "corpo de anciãos" (1Timóteo 4.14), é o que diz a Bíblia. Os presbíteros eram quem pastoreavam ou apascentavam o rebanho pelo “dom” conferido a eles (Atos 20.17, 28; Efésios 4.8,11). Portanto, é legítima a posição tomada pela Congregação acerca da distinção entre “ofício” e “dom”.

    6. O fato de não ser permitido cerimônias de casamento nos templos da Congregação, acusam de ser mais um ‘grave erro doutrinário’(?).

    F) Não é mandamento ou tampouco se encontra na Palavra de Deus que nas casas de orações sejam celebrados casamentos. O casamento entre pessoas do sexo diferente é uma instituição divina, o que não é instituição divina é que tal casamento seja na casa de oração. Sendo assim, a Congregação não é do tipo “Maria vai com as outras”. Dizer que é ‘erro doutrinário grave’ (?) se dá porque a Congregação não pratica essa tradição, que, por sinal, não se fundamenta na Palavra de Deus, mas em doutrinas e ensino dos homens. Cada denominação possui seu regimento interno que deve ser respeitado; esta não deve contrariar o regimento maior, a Palavra de Deus. Por não existir mandamento ou ensino Bíblico quanto a isso, a Congregação não contraria as Sagradas Escrituras, mas conceitos humanos desprovido de apoio Bíblico.

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  5. 7. Atacam a Congregação por esta não fazer apresentação de recém-nascidos na casa de oração.

    G) Depois ainda vem nos acusar de faltar com o estudo da Palavra de Deus. É uma obrigação dos pais - no Antigo Concerto - levarem seus filhos ao templo no oitavo dia do nascimento, tal mandamento faz parte da Lei de Moisés (Malaquias 4.4) e diz respeito à CIRCUNCISÃO (Lucas 2.21,24). Não há mandamento ou ensino para a igreja de Cristo que os filhos sejam levados ao templo para serem apresentados, pois não estamos debaixo da Lei, mas debaixo da graça. Tal mandamento de apresentar crianças tinha como causa a “circuncisão” e os “sacrifícios” exigidos pela Lei, nada mais que isso. Assim, é contraditório acusar-nos de faltar com uma prática que não tem proveito algum para o cristão (Gálatas 5.2), sendo que a apresentação requer a circuncisão do apresentado e os devidos sacrifícios exigidos pela Lei (Lucas 2.21,24).

    Aliás, a apresentação diz respeito apenas às crianças de sexo masculino - todo macho (Lucas 2.23), isso descarta qualquer apresentação das crianças do sexo feminino. Contrariando a Palavra de Deus, eles apresentam as crianças de ambos os sexos violando a “Lei da apresentação” e ainda por não permitir que o macho seja circuncidado, tampouco vão com “um par de rolas ou dois pombinhos” (Lucas 2.24). A ‘apresentação’ atual que fazem das crianças nos templos, nada tem de Bíblico! Os fieis da Congregação são exortados apenas a orarem ao Senhor Jesus em seus lares, rogando as bênçãos de Deus, pois Ele é o único Mediador entre Deus e os homens onde quer que estejamos.

    8. Acusam ainda como ‘erro doutrinário grave’ (?), o fato da não comemoração do ‘natal’ (25 de dezembro).

    H) Tal festa é uma tradição que não se fundamenta na Palavra de Deus, mas em tradições e ensino dos homens. É o dia que o catolicismo romano comemora o natal, tal comemoração é associado a ‘são Nicolau', o dito ‘papai Noel’ (?)! Francamente, certos pastores - pasmem - enquadram a comemoração do natal como uma das “doutrinas da Igreja”! Pois, tal acusação está dentro do contexto de que, quem não festejar, estará cometendo um ‘erro doutrinário grave’! Estou atônito! Sem mais comentário.

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  6. 9. Apresentam o ósculo santo como mais um ‘erro doutrinário grave’(?).

    I) O vocábulo “doutrina” (Gr. didachê) é sinônimo de ensino. Assim, será que os apóstolos cometeram erros ao ensinar “universalmente” (1 Pedro 5.14) todas as igrejas orientais e ocidentais a praticarem tal saudação? Sem contar que todas as vezes que tal saudação é preceituada nas cartas apostólicas, sempre está no modo verbal do mandamento! Em razão disto, os estudos hermenêuticos não deixam dúvidas ou espaço para sofismas:

    “Por exemplo, o mandamento de saudar uns aos outros com ósculo santo aparece cinco vezes no Novo Testamento, e não obstante poucas são as igrejas que observam esta ordem hoje.” (A. Virkler, Henry. Hermenêutica Avançada – Princípios e Processos de Interpretação Bíblica, pág.172. Editora Vida, 10ª reimpressão, junho de 2001, São Paulo, SP, Brasil). – O negrito é meu.

    Ora, se há erro doutrinário tal erro se faz presente do outro lado, e está na não observação da devida ordem; afinal, um costume é local, mas uma doutrina é geral. Portanto, o mandamento do ósculo santo está prescrito em várias epístolas, inclusive é ordenado universalmente (1 Pedro 5.14).

    10. Equivocadamente acusam a Congregação de esta orar apenas de joelhos.

    J) Sabe-se que a igreja é composta de crianças, adultos e avançados na idade, sem contar as pessoas enfermas e os deficientes que não podem se curvar. Basta alguém visitar os nossos cultos para observarem que há os que se ajoelham, há idosos incapazes de se ajoelharem pela dificuldade física em que se encontram e ainda há os que não possuem perna para se curvarem. Outrossim, o ancião quando está a realizar o devido serviço de batismo profere a oração de pé dentro d’água! Afinal, se ajoelhasse dentro d’água se afogaria. Tudo depende da circunstância e isso prova pela própria prática em nossos cultos que tal acusação carece de veracidade. Todos nós, saudáveis fisicamente, cremos que não só podemos como devemos nos curvar perante a soberania e majestade do nosso Grande Deus. Aliás, o termo “adorar” na língua hebraica e grega transmitem a idéia de estar “prostrado, curvado”. Em conformidade com nosso coração, nos curvamos ante o Senhor todo – Poderoso. Nada há de erro nisto.

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  7. 11. Acusam a Congregação de ‘seita’ pelo fato de a mesma não adotar a lei do dízimo.

    K) Não é praticado na Congregação o costume de impor cifras porcentuais na contribuição. Não é mandamento que se estende à Igreja de Cristo. Além do mais é reconhecido por lideranças evangélicas que o cristão não está obrigado à lei do dízimo, uma vez que - pela lei - esta só deve ser tomada dentro da terra de Israel:

    “Por este preceito somos ordenados a separar o dízimo do produto da terra. Ele está expresso em Suas palavras, enaltecido seja Ele, “Porque os dízimos dos filhos de Israel, que separarem ao Eterno em oferta” (Números 18:24). As Escrituras explicam que este dízimo pertence aos Levitas. As normas deste preceito estão explicadas no Tratado Maasserot. Ele é chamado de o Primeiro Dízimo, e a Torah só o torna obrigatório dentro da Terra de Israel.” (Maimônides – Os 613 Mandamentos (Tariag Há-Mitzvoth) Moshé Ben Maimom – Ha Rambam, pág. 137 - 2ª Edição: 1990, Nova Stella Editorial. São Paulo – SP, Brasil).

    Em razão disto, o próprio pastorado coloca o dízimo no mesmo nível e em pé de igualdade com a guarda do sábado e festas judaicas, como não cabíveis ou obrigadas para a Igreja de Cristo:

    “Como se vê, o Cristão não está sujeito às leis do dízimo, como não está obrigado a guardar e observar as festas judaicas, nem tão pouco o Sábado.” (Pr. José Amaral; A Igreja do Véu – Igreja ou Heresia? Toda a Verdade sobre a Congregação Cristã no Brasil, 4ª Edição, pág. 76. Intergraph – Grágica e Editora Ltda. Goiânia, 2001, Brasil).

    É claro que o dito livro não possui em seu conteúdo toda a verdade proposta sobre a Congregação, pois há muitas inverdades e contradições presentes no devido teor.

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  8. 12. Dizem que a Congregação se enquadra como ‘seita’(?), porque não incentiva seus membros quanto à leitura da Bíblia.

    L) Não passa de uma inverdade sem pé e sem cabeça, se não, vejamos o que diz um ensinamento do ministério à igreja:

    “A irmandade deve possuir a sua Bíblia e hinário, levando-os ao culto. É necessário que todos os irmãos dediquem-se à leitura da Bíblia a fim de conhecer o seu conteúdo, pois nela está contida a Palavra de Deus. O apóstolo Paulo falou a Timóteo “persiste em ler” (1Tim. 4:13), e o Senhor Jesus disse aos Saduceus: “Errais não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus”. (Mat. 22:29)”. (Tópico 13º da 78ª Assembleia de 2013).

    O próprio autor deste artigo de refutação estuda as línguas originais Hebraico e Grego, e possui uma vasta quantidade de livros teológicos. Finalmente, creio que os pontos em destaque servem para destacar que os devidos pontos com que nos atacam como ‘seita’ ou ‘movimento contraditório’, não passam de acusações infundadas e desmerecidas de crédito. Na verdade, creio que os ataques proferidos contra a Congregação Cristã no Brasil é briga por espaço. Vejamos o que destacou uma revista apologética sobre a Congregação Cristã no Brasil:

    “Assim, a despeito de algumas práticas de importância secundária, consideramos improcedente classificar a CCB como um movimento sectário, cuja implicação principal seria a ausência de salvação dentro do grupo.” (Defesa da Fé – Revista de Apologética do Instituto Cristão de Pesquisas – ICP – Ano 12 – Nº 90 – março/abril de 2011, pág. 41, Rio de Janeiro – RJ, Brasil).

    O mesmo é válido quanto ao dito ‘movimento contraditório’(?), uma vez que todas as acusações não passam de argumentos sem nexo e desprovidas de um exame Bíblico cuidadoso e imparcial. É certo que pessoas que falam coisas sem o devido conhecimento Bíblico estão presentes em todas as igrejas, em razão disto não se pode generalizar, assim como há lideranças no meio evangélico que causam escândalos que chamam a atenção da mídia nacional, não poderemos generalizar que todas as lideranças religiosas sejam assim, pois há os que temem a Deus e são honestos em sua vocação ministerial pelo qual foram chamados.

    O problema da generalização:

    “Tivemos a oportunidade de nos relacionar e entrevistar vários membros da CCB e estamos certos de que generalizar o exclusivismo e o proselitismo entre eles seria um defeito de argumentação da nossa parte, pois há exceções.” (Defesa da Fé – Revista de Apologética do Instituto Cristão de Pesquisas – ICP – Ano 12 – Nº 90 – março/abril de 2011, pág. 46, Rio de Janeiro – RJ, Brasil).

    Ora, há registros na história de proselitismo e exclusivismo em várias lideranças e igrejas históricas no Brasil. Portanto, querer generalizar argumentos equivocados e mal entendidos de alguns irmãos, levaria a uma espécie de “faca de dois gumes”, pois pessoas incautas e que proferem argumentos equivocados e estereotipados há em todos os lugares. Há livro elaborado por lideranças evangélicas que até incutem pelo tópico do livro que o “natal” é uma das doutrinas da Igreja, e o fato da não observância dessa comemoração por parte da CCB, já é motivo para a mesma estar (?) cometendo ‘erro doutrinário grave’(?)... Pode isso? – É mais um dos itens equivocados que utilizam para taxar a Congregação no rol das ‘seitas’.

    Portanto, pelo exposto é contraditório afirmar que a Congregação Cristã seja uma ‘seita’ ou ‘movimento contraditório’ – aliás – à luz do apresentado por mim neste artigo só vem a demonstrar que o “movimento contraditório” parece estar exatamente do outro lado.

    Deus vos abençoe.

    Romário N. Cardoso

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  9. Sobre o que vem a configurar SEMELHANÇAS com a Igreja de Corinto, minha opinião é a seguinte:

    A Congregação possui sua "semelhança" na Igreja de Corinto que acata - depois de receberem - os ensinos ministrados na carta pelo apóstolo mediante a autoridade conferida a ele por Cristo (1Cor 14.37). Sim, a Congregação até que pode ser semelhante a igreja de Corinto - em seu estado posterior a correção; em situação complicada está a igreja que se assemelha e mantém a posição anterior, antes da chegada da devida carta. Em particular, como ocorre hoje em dia, também em Corinto havia muitos que questionavam os ensinos de Paulo (como o uso do véu), mas ele foi taxativo que o que ele ensinava às demais igrejas de Deus, as mesmas não tinham o hábito ou costume de ser "contenciosas" (1Cor 11.16) contra o conteúdo já conhecido pelas demais. Porventura o motivo da carta não foi corrigir erros que a afastava do consenso cristão geral? - Sim. E, 1Cor 11.16 deixa isso muito claro!

    Deus o abençoe.

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