domingo, 1 de janeiro de 2017

O problema do mal: breves contra-argumentações

  1. Se Deus não existe, onde encontramos o padrão de bondade pelo qual classificamos o mal como “mal”.
  2. Deus, como sabedoria infinita, tolera certos males para alcançar bens de maior amplitude que um ser humano finito não pode prever.
  3. Não é logicamente possível se ter livre-arbítrio e nenhuma possibilidade do mal; as pessoas escolherem o mal em vez do bem traz como consequência o sofrimento.
  4. Para impedir todo o mal, precisaria-se remover toda a liberdade e reduzir as pessoas a fantoches, sem a capacidade de escolher livremente o amor.
  5. O sofrimento é compatível com o amor de Deus se ele for terapêutico, corretivo e necessário.
  6. A maior parte dessas objeções vem de observadores externos; os que sofrem, com frequência, creem ainda mais.
  7. Os maiores cristãos da história mostraram que os seus sofrimentos os levaram o mais perto possível de Deus - assim, essa é a melhor coisa que poderia acontecer, não a pior.
  8. Diálogo interessante: “- Às vezes que gostaria de perguntar porque Deus permite pobreza, fome e injustiça quando poderia fazer algo a respeito”; “- Eu tenho medo que Deus me faça a mesma pergunta!”.
  9. Parábola interessante: Um caçador tentar libertar um urso preso em uma armadilha, que utiliza-se de um tiro de tranquilizante e tem que empurrá-lo mais para dentro da armadilha para liberar a pressão é encarado pelo urso como alguém que tenta matá-lo com um tiro ou causar mais dor e sofrimento, mas o urso está totalmente errado: o caçador pretende libertá-lo!
  10. Somente em um mundo onde ter fé é difícil,  pode existir fé.
  11. A esmagadora parcela de dor que existe é causada pelas escolhas humanas de matar, caluniar, roubar, ser egoísta, desviar-se sexualmente etc.
  12. Deus pode prever que a longo prazo mais pessoas serão melhores e mais felizes que se Ele interviesse miraculosamente.
  13. Deus poderia livrar-nos de certos problemas e não o fazer, pode parecer irresponsável e cruel, mas nós fazemos isso com nossos filhos o tempo todo:
    • não fazemos os deveres de casa por eles;
    • não compramos sorvete, apesar da insistência, da ira e da “birra”, quando eles estão resfriados.
  14. É, pelo menos possível, que Deus seja sábio o suficiente para prever que necessitamos de alguma dor por razões que podemos não entender, mas que ele prevê como necessária para algum bem eventual. Portanto, Ele não está sendo mal ao permitir que a dor exista.
  15. Para impedir todo o mal, precisaria-se remover toda a liberdade e reduzir as pessoas a fantoches, sem a capacidade de escolher livremente o amor.
  16. Criticar Deus em meio ao sofrimento é como ler metade de um romance e criticar o autor por não ter concluído o enredo.

Extrato da obra:
STROBEL, Lee. Em defesa de Cristo. São Paulo: Vida: 2002.

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