terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Evidências além dos Evangelhos: a prova corroborativa

  1. Flávio Josefo, em História dos hebreus, no século I: “Convocou então uma reunião do Sinédrio e trouxe perante ele um homem chamado Tiago, o irmão de Jesus, chamado o Cristo, e alguns outros. Ele os acusou de transgredir a lei e condenou-os ao apedrejamento.”
  2. Tácito, em Anais, ano 115 d.C. sobre o fato de Nero ter perseguido os cristãos fazendo-os bodes expiatórios para desviar as suspeitos de ter sido ele o culpado pelo incêndio que devastou Roma em 64 d.C.: “… para acabar com os rumores, [Nero] acusou falsamente as pessoas comumente chamadas de cristãs, que eram odiadas por suas atrocidades, e as puniu com as mais terríveis torturas. Christus, o que deu origem ao nome cristão, foi condenado à morte por Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério; mas, reprimida por algum tempo, a superstição perniciosa irrompeu novamente, não apenas em toda a Judéia, onde o problema teve início, mas também por toda a cidade de Roma.
  3. Plínio, o Jovem, governador da Bitínia, na Turquia, teve grande parte das suas correspondências com o imperador Trajano preservada até hoje, no livro 10 de suas Cartas, escrito cerca de 111 d.C.: “Eles afirmaram [...] que sua única culpa, seu único erro, era terem o costume de se reunirem antes do amanhecer num certo dia determinado, quando então cantavam responsivamente os versos de um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros não cometerem maldade alguma, não deflaudarem, não roubarem, não adulterarem, nunca mentirem, e não negar a fé quando fossem instados a fazê-lo.”
  4. Talo, no terceiro livro de histórias, confirma a ocorrência das trevas no momento da crucificação: “Esse fenômeno, evidentemente, foi visível em Roma, Atenas e outras cidades do mediterrâneo. Segundo Tertuliano [...] foi um evento “cósmico” ou “mundial”. Phlegon, um autor grego da Caria, escreveu uma cronologia pouco depois de 137 d.C. em que narra como no quarto ano das Olimpíadas de 202 (ou seja, 33 d.C), houve um grande “eclipse solar”, e que “anoiteceu” na sexta hora do dia [isto é, ao meio-dia], de tal forma que até as estrelas apareceram no céu. Houve um grande terremoto na Bitínia, e muitas coisas saíram fora de lugar em Nicéia”.

Extrato da obra:
STROBEL, Lee. Em defesa de Cristo. São Paulo: Vida: 2002.

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