segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Os Evangelhos foram preservados? - A prova documental

  1. A vantagem do Novo Testamento, principalmente, se comparado com outros escritos antigos aceitos como verdadeiros, é que muitas cópias antigas sobreviveram.
  2. Quanto maior o número de cópias em harmonia umas com as outras, sobretudo se provêm de áreas geográficas diferentes, tanto maior a possibilidade de confrontá-las, o que permite visualizar como seriam os documentos originais.
  3. Existem cópias que datam de algumas gerações posteriores ao escrito dos originais, ao passo que, no caso de outros textos antigos, talvez cinco, oito ou dez séculos tenham se passado entre o original e as cópias mais antigas que sobreviveram.
  4. Dos primeiros seis livros de Tácito, historiador romano que escreveu os Anais por volta de 116 d.C., existe apenas uma cópia de cada datadas de 850 d.C.
  5. Do Novo Testamento, existem mais de 5 mil manuscritos catalogados.
  6. A obra antiga que mais se aproxima do Novo Testamento é a Ilíada de Homero, escrita por volta de 800 a.C., da qual há menos de 650 manuscritos hoje, que chegaram até nós a partir do século II d.C.
  7. O total geral de manuscritos gregos chega a 5.664.
  8. Além dos manuscritos gregos existem entre 8 e 10 mil manuscritos da Vulgata Latina, mais um total de 8 mil em etíope, eslavo antigo e armênio. No total, há cerca 24 mil manuscritos.
  9. Podemos confiar imensamente na fidelidade do material que chegou até nós, principalmente se o compararmos a qualquer obra literária antiga.
  10. Em nenhum outro caso o intervalo de tempo entre a composição do livro e a data dos manuscritos mais antigos são tão próximos como no caso do Novo Testamento.
  11. Os livros do Novo Testamento entraram para o cânon porque não havia como impedi-los de entrar.
  12. Para incluir os documentos deveriam ser incluídos no Novo Testamento, a igreja primeira, utilizava, basicamente três critérios:
    • ser escritos ou pelos próprios apóstolos, que foram testemunhas oculares acerca do que escreveram, ou por seus seguidores;
    • estar em conformidade com o que era conhecido como regra de fé, ou seja, com a tradição cristã básica que a igreja reconhecia normativa;
    • gozar de aceitação e uso contínuo por toda a igreja.

Extrato da obra:
STROBEL, Lee. Em defesa de Cristo. São Paulo: Vida: 2002

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