quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Jesus estava convicto da sua divindade? - A prova da identidade


  1. Jesus formou uma equipe com 12 pessoas, assim como Deus no Antigo Testamento formou seu povo e estabeleceu as 12 tribos de Israel. Se os 12 representavam um Israel renovado, onde é que Jesus se encaixava aí?
  2. Jesus disse: “Entre os nascidos de mulher não surgiu ninguém maior do que João Batista”. Jesus fazia milagres diversos. O que isso nos diz sobre o conceito que Jesus tinha sobre ele mesmo?
  3. Jesus faz uma afirmação verdadeiramente radical ao dizer que não é o que entra em uma pessoa que a corrompe, e sim o que sai de seu coração. Com isso, ele pôs de lado grande parte do livro de Levítico e todas as meticulosas regras referentes à pureza. Teríamos de perguntar: que espécie de pessoa se julga imbuída de autoridade para desprezar as Escrituras judaicas divinamente inspiradas, substituindo-as por seu próprio ensino?
  4. No judaísmo, era preciso o testemunho de duas pessoas. Jesus, porém, era a testemunha da verdade de suas declarações. Em vez de basear seu ensinamento na autoridade alheia, ele o fazia com base na própria autoridade.
  5. Jesus utilizava o termo 'Abba" ao se relacionar com Deus. 'Abba" tem uma conotação de intimidade no relacionamento de um filho com seu pai. O significado de 'Abba" é que Jesus é o iniciador de um relacionamento íntimo que anteriormente não era possível. O mais surpreendente, porém, é que Jesus está dizendo o seguinte: somente por meio de um relacionamento com ele é possível ter com Deus um relacionamento do tipo "Abba". Isso diz muito sobre o que ele pensava a respeito de si mesmo.
  6. Jesus perguntou a seus discípulos em uma reunião secreta: "E vocês?... Quem vocês dizem que eu sou?". Pedro respondeu sem nenhuma ambiguidade: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Em vez de mudar de assunto, Jesus ratificou a afirmação de Pedro: "Feliz é você, Simão, filho de Jonas! Porque isto não lhe foi revelado por carne ou sangue, mas por meu Pai que está nos céus" (Mt 16.15-17).
  7. Em seu livro Reasonable faith, William Lane Craig apresenta grande quantidade de provas de que, em um período de 20 anos depois da crucificação, havia uma cristologia muito desenvolvida que proclamava Jesus como Deus encarnado. Será provável que tudo isso tenha sido tirado do nada 20 anos depois da morte de Jesus, quando ainda viviam pessoas que estiveram diante do Jesus histórico e sabiam como ele era?
  8. Jesus acreditava realmente na frase que disse: "Eu e o Pai somos um". Em outras palavras: "Tenho autoridade para falar pelo Pai; tenho o poder para agir pelo Pai; se vocês me rejeitarem, estarão rejeitando o Pai".
  9. "Há indicações suficientes de uma alta consciência cristológica em Jesus, mesmo nos parcos 20% de declarações reconhecidas por legítimas pelo Seminário Jesus".

Extrato da obra:
STROBEL, Lee. Em defesa de Cristo. São Paulo: Vida: 2002.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...